Objetivo: Analisar as diferenças de gênero na utilização dos serviços de saúde dos indivíduos com diabetes tipo 2. Métodos: Trata-se de um estudo transversal realizado com 100 mulheres e 100 homens em Unidades de Saúde da Família de Ribeirão Preto, São Paulo. As variáveis de interesse foram sociodemográficas, estilo de vida e clínicas. Resultados: Predominou-se a autopercepção da saúde como muito boa/boa nos homens (61%) e mulheres (51%). O consumo do álcool foi maior nos homens (28%) que nas mulheres (4%). O tabagismo foi três vezes mais frequente entre os homens (18%). A maioria dos homens (73%) e mulheres (67%) utilizavam as Unidades de Saúde da Família para o tratamento do diabetes. A média de doenças autorreferidas associadas ao diabetes foi de 2,5 nas mulheres e 1,6 nos homens. Conclusões: Verificaram-se diferenças na relação entre gênero e cuidados em diabetes