“…Tal apontamento provavelmente se dá pelo fato de que, tradicionalmente, a mulher é responsável por manter o cuidado da família, deste modo, as mães se tornam as principais cuidadoras, com sobrecarga de demandas domésticas, educacionais e sociais para o cuidado das crianças com crescimento saudável e mais ainda nas que apresentam alterações no seu desenvolvimento(TAVARES et al, 2020).Quanto à escolaridade dos cuidadores, nota-se predominância de indivíduos que possuem o ensino fundamental incompleto, o que pode ser explicado pela amostra ser formada por moradores de comunidades pobres, com alto índice de vulnerabilidade social e econômica. Um estudo recente(MOHAMED et al, 2020) concluiu que, entre diversos fatores, os ambientais e econômicos deficitários colaboram para que as crianças de famílias pobres tenham menos probabilidade de estarem na escola do que as de famílias ricas, indicando que estes serão adultos com seu nível escolar precário. Para decisões clínicas, a autora recomenda que seja feita a análise das pontuações compostas da criança e demais informações qualitativas, histórico clínico, familiar e social.…”