Impacto da acromegalia na sexualidade de homens e mulheres

Abstract

O objetivo deste estudo é descrever os impactos psicológicos da disfunção sexual devido à acromegalia e verificar se há diferenças na influência da patologia de forma específica na atividade sexual de ambos os gêneros. Foi feito um estudo retrospectivo de corte transversal, utilizando o questionário AcroQol (Acromegaly Quality of Life Questionnaire) em 71 pacientes do estado da Bahia diagnosticados com a patologia. Os principais resultados evidenciam correlação significativa entre o desconforto com a autoimagem após o diagnóstico, e os impactos na atividade sexual dos acromegálicos. Em média, 33,8% da amostra, incluindo homens e mulheres, relataram sentir dificuldades em manter relações sexuais. No que se refere à libido, os homens afirmaram ter pouco desejo sexual devido à acromegalia (30,4%), já nas mulheres, mais da metade (54,2%) referiu diminuição do desejo sexual após o diagnóstico. Como principais conclusões do estudo, percebeu-se que quase metade da amostra nunca teve dificuldade para manter relações sexuais devido à acromegalia, enquanto mais da metade das mulheres e um terço dos homens referiram diminuição da libido. Identificou-se também que não apenas a questão hormonal interfere na disfunção sexual, mas aspectos emocionais e psicológicos.

Sexualidad en el contexto de los procesos de vida de mujeres y varones con endocrinopatías: una aproximación cualitativa

“…Coincidente con los resultados descritos por otras/ os autoras/es, las experiencias sexuales relatadas fueron diversas (Bates et al, 2020;Gabrielson et al, 2019;Martins et al, 2012), lo que está influido por diferentes aspectos psicosociales y de salud (Cintra et al, 2018;Kronenberg et al, 2016;Maiorino et al, 2018). Desde la perspectiva de las/los participantes, en dichas experiencias sobre todo influyó su estado psicológico, su sentido de atractivo sexual, la calidad del vínculo de pareja, la reproducción o cuestionamiento de significados estereotipados sobre el cuerpo, el género, y el binomio salud-enfermedad.…”

“…Que el cambio de mayor afectación para los varones fueran las dificultades con la erección se relacionó con su significado de cuestionamiento a la identidad masculina hegemónica (González, 2010), aunque debe considerarse que es el trastorno más frecuentemente referido en esta población (Bates et al, 2020;Crawford & Kennedy, 2016). En las mujeres, el énfasis en la disminución del deseo sexual y el impacto estético de estas enfermedades es similar a resultados obtenidos en otros estudios (Cintra et al, 2018;Krysiak et al, 2016;Pastoor et al, 2018).…”

“…Dichas enfermedades pueden producir disfunciones sexuales (DS) como consecuencia de sus efectos hormonales, de sus comorbilidades asociadas y de su impacto psicosocial (Balercia et al, 2007). Por lo que, en algunos casos, las DS persisten con el tratamiento y control de la enfermedad (Cintra et al, 2018;Bates et al, 2020).…”