Objetivo: Analisar a associação entre o grau de fragilidade e o risco de quedas em idosos hospitalizados. Métodos: Estudo transversal, quantitativo, realizado com 142 idosos de um hospital universitário localizado no Nordeste do Brasil. As avaliações envolveram a aplicação do Mini exame do Estado Mental, Morse Fall Scale e Edmonton Frail Scale. Para as análises estatísticas utilizaram-se os Testes Qui-quadrado e o Teste exato de Fisher, ao nível de confiança de 95%. Resultados: A maioria dos idosos era do sexo feminino (52,8%), com idade de 60 e 69 anos (59,2%), casada ou em união estável (69,0%), não alfabetizada (38,7%). Foi identificada associação estatisticamente significativa entre fragilidade na pessoa idosa com maior risco de quedas, assim como o contrário, comprovado pelo p-valor de 0,001. Conclusão: Os achados sugerem que a fragilidade exerce influência na ocorrência e número de quedas e que a ocorrência de quedas também contribui para o desenvolvimento da fragilidade em idosos. Os prestadores de cuidados de saúde no ambiente hospitalar devem estar atentos a essa associação e priorizar as ações de acordo, considerando as graves consequências de uma queda.