Com números expressivos no ano de 2022 como 76,64% de taxa de ocupação, 115.461.822 exames realizados, 1.927.163 internações, 2.362.502 cirurgias, 53,92% de transplantes e 216 mil postos de trabalhos, a rede de saúde privada brasileira demonstra seu crescimento exponencial em atendimentos, números de profissionais, tecnologias e novas práticas, de acordo com os dados divulgados pela Associação Nacional de Hospitais Privados (OBSERVATÓRIO ANAHP, 2023).Com base nestes indicadores compreende-se a demanda por um serviço de saúde que entenda o paciente como um ser holístico, integral, com suas necessidades, desejos e demandas de um lado e do outro o profissional que será o responsável pelo atendimento, e junto a este binômino, tem-se a evolução da tecnologia, o estabelecimento de protocolos, de medidas que garantam a segurança, a ética e a privacidade, a rotina diária, entre outros fatores envolvidos que fomentam o trabalho mecanizado, impessoal e protocolar, salientando assim a falta de humanização e possibilitando ao paciente a percepção do "ambiente hospitalar como desconhecido e hostil, evidenciando a importância de receber um atendimento humanizado" (Bernardes & Quintilio, 2021), tem-se então a necessidade de investimentos na humanização dos atendimentos como um diferencial na prática assistencial, uma vez que "a humanização do atendimento permite, de forma simples e objetiva, estabelecer a empatia com o cliente, desde sua admissão até o final de sua estadia na sala de recuperação anestésica" (Bernardes & Quintilio, 2021).