O câncer de colo de útero é a quarta maior causa de mortalidade entre mulheres, e está diretamente relacionada com a infecção pelo HPV. As linhagens oncogênicas desse vírus possuem tropismo pela região pélvica e podem ser transmitidas durante a relação sexual, se tornando importante no cenário epidemiológico da população jovem. Diante da importância de medidas que objetivem a prevenção do carcinoma cervical, o objetivo do presente trabalho foi realizar um levantamento bibliográfico de abordagem qualitativa, exploratória e documental acerca da vacinação contra o HPV e o papel do profissional da enfermagem nesse contexto. Para tal, realizou-se uma pesquisa nas bases de dados Scielo, Periódicos Capes e Biblioteca Virtual de Saúde, com os descritores Papillomavirus Humano e vacinas. Observou-se que os índices de vacinação diminuíram desde que a vacina contra HPV foi instituída no PNI em 2014. O Paraná apresentou índice de vacinação semelhante ao nacional em 2014 e 2015, com um leve aumento em 2016. A baixa adesão à vacinação é multifatorial, estando diretamente relacionada com a condição socioeconômica e à quantidade de informação a que essa população tem acesso. Com isso o profissional da enfermagem se torna parte primordial em todo o contexto epidemiológico do carcinoma cervical. Cabe a esse profissional não só a aplicação correta de técnicas de enfermagem na aplicação da vacina, quanto o acompanhamento individual de cada paciente. Permitindo assim a correção de dogmas e informações erradas e levando conhecimento a toda a comunidade.