Abstract:In this study, we analyze the relationship between the development of occupational structure and income inequality in Brazil and the U.S. While both Brazil and the U.S. face high levels of inequality, low socioeconomic development in Brazil notably reduces the proportion of total income that accrues in the bottom two quintiles of the income distribution. In the U.S., inequality is mostly due to unobserved differences within occupations and has grown in large part because of higher earnings among high-skilled w… Show more
“…Além disso, a mão de obra no Brasil é pouco exposta a programas de qualificação e treinamento, sobretudo a mais idosa (NASCIMENTO, 2011;CAVALCANTE;NEGRI, 2014). A força laboral ocupa posições em atividades intensivas em trabalho e pouco se vê quanto ao desenvolvimento de setores mais profícuos e de alta tecnologia (MAIA; MENEZES, 2014;SAKAMOTO;WANG, 2019).…”
A extensão da vida laboral está ligada aos anos acumulados de estudo pelos indivíduos e às características do sistema de previdência social (COILE, 2018; GRUBER; WISE, 1999). No Brasil, ao longo das últimas décadas, as pessoas têm adquirido maior educação formal e entram tardiamente no mercado de trabalho, mas a disponibilidade de programas de aposentadoria faz com que saiam precocemente, mesmo que estejam experimentando ganhos em longevidade (QUEIROZ; FERREIRA, 2021). O presente estudo busca caracterizar as transformações, ao longo do tempo, da participação laboral de indivíduos em idades avançadas, considerando as mudanças na composição educacional. Para tanto, foram utilizados os microdados dos Censos Demográficos (1980, 1991, 2000 e 2010), obtidos no IPUMS, e da PNAD de 2015. A participação na força de trabalho foi estimada a partir de modelo logístico binário que considera seus potenciais determinantes e também representa as desigualdades que marcam o contexto. Os resultados mostram que a propensão de estar em atividade se relaciona positivamente à escolaridade. No entanto, pouco mudou no que tange às condições de trabalho de pessoas mais velhas. A precariedade enfrentada por essa mão de obra subsiste ao longo do tempo e persistem as desvantagens de mulheres e negros no que se refere à atuação no mercado de trabalho.
“…Além disso, a mão de obra no Brasil é pouco exposta a programas de qualificação e treinamento, sobretudo a mais idosa (NASCIMENTO, 2011;CAVALCANTE;NEGRI, 2014). A força laboral ocupa posições em atividades intensivas em trabalho e pouco se vê quanto ao desenvolvimento de setores mais profícuos e de alta tecnologia (MAIA; MENEZES, 2014;SAKAMOTO;WANG, 2019).…”
A extensão da vida laboral está ligada aos anos acumulados de estudo pelos indivíduos e às características do sistema de previdência social (COILE, 2018; GRUBER; WISE, 1999). No Brasil, ao longo das últimas décadas, as pessoas têm adquirido maior educação formal e entram tardiamente no mercado de trabalho, mas a disponibilidade de programas de aposentadoria faz com que saiam precocemente, mesmo que estejam experimentando ganhos em longevidade (QUEIROZ; FERREIRA, 2021). O presente estudo busca caracterizar as transformações, ao longo do tempo, da participação laboral de indivíduos em idades avançadas, considerando as mudanças na composição educacional. Para tanto, foram utilizados os microdados dos Censos Demográficos (1980, 1991, 2000 e 2010), obtidos no IPUMS, e da PNAD de 2015. A participação na força de trabalho foi estimada a partir de modelo logístico binário que considera seus potenciais determinantes e também representa as desigualdades que marcam o contexto. Os resultados mostram que a propensão de estar em atividade se relaciona positivamente à escolaridade. No entanto, pouco mudou no que tange às condições de trabalho de pessoas mais velhas. A precariedade enfrentada por essa mão de obra subsiste ao longo do tempo e persistem as desvantagens de mulheres e negros no que se refere à atuação no mercado de trabalho.
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