Hot topic: Accuracy of refractometry as an indirect method to measure failed transfer of passive immunity in dairy calves fed colostrum replacer and maternal colostrum

Transferência de imunidade passiva, saúde, desempenho e metabolismo de bezerros alimentados com diferentes fontes de colostro

“…Na avaliação indireta os valores observados para os animais alimentados com SC estavam abaixo do tradicionalmente indicado (5,5 g/dL quando utilizado o refreatômetro de proteína e 8,4% quando utilizado o refreatômetro de Brix). A menor concentração de proteína nesses animais era esperada, devido a menor ingestão de proteínas via colostro e a baixa correlação existente entre PST e IgG sérica quando fornecido SC, como reportado anteriormente por Lopez et al (2021). Nossos resultados corroboram com a discussão abordada por estes autores em que, apesar das concentrações séricas de IgG superiores a 10 g/L, na avaliação realizada através do refratômetro de proteína, os valores encontravam-se abaixo do intervalo indicado como ideal (5,2 a 5,5 g/dL).…”

“…Nossos resultados corroboram com a discussão abordada por estes autores em que, apesar das concentrações séricas de IgG superiores a 10 g/L, na avaliação realizada através do refratômetro de proteína, os valores encontravam-se abaixo do intervalo indicado como ideal (5,2 a 5,5 g/dL). Assim, ao considerarmos o ponto de corte (4,9 g/dL) sugerido no estudo de Lopez et al (2021) para os bezerros que receberam SC, todos os grupos experimentais encontravam-se dentro do recomendado quando utilizado o refratômetro de proteína. Para o refratômetro de Brix provavelmente ocorre algo semelhante, no entanto ainda não foi estabelecido um ponto de corte especifico para os animais recebendo SC.…”

“…Esse ponto de corte de 5,2 a 5,5 g/dL é muito eficiente em predizer FTIP para bezerros recebendo colostro materno, fato este justificado pela alta correlação entre PST e IgG sérica nesses animais (Buczinski et al, 2018). Todavia, Lopez et al (2021) relataram baixa correlação entre PST e IgG sérico quando os bezerros são alimentados com substituto de colostro. Consequentemente, o limite de < 5,2 g/dL pode não representar com precisão FTIP nessa situação, como já havia sido sugerido anteriormente por outros pesquisadores (Quigley et al, 2002a;Lago et al, 2018;Lopez et al, 2020).…”

“…Consequentemente, o limite de < 5,2 g/dL pode não representar com precisão FTIP nessa situação, como já havia sido sugerido anteriormente por outros pesquisadores (Quigley et al, 2002a;Lago et al, 2018;Lopez et al, 2020). Como alternativa, Lopez et al (2021) propuseram o valor de 4,9 g/dL como ponto de corte para indicar sucesso na TIP, porém esse valor ainda é questionado. O substituto de colostro tem perfil de proteínas diferente daquele observado no colostro materno (Priestley et al, 2013;Leeflang, 2014) e essa diferença pode ser a explicação para a imprecisão na correlação entre as leituras de PST e as concentrações de IgG sérica em bezerros recebendo o substituto de colostro.…”

“…relatou ainda, que a probabilidade de um bezerro ser exposto à contaminação bacteriana na primeira alimentação é reduzida quando este recebe substituto de colostro, favorecendo assim o desempenho do recém-nascido.Ao fazer uso de substituto de colostro, é importante atenção na avaliação da TIP. Em trabalho recente,Lopez et al (2021) questionaram o valor recomendado quando utilizado o método indireto de avaliação (refratômetro). Segundo os autores o valor de 5,2 g / dL é inadequado para prever FTIP, tendo em vista a baixa sensibilidade e especificidade do teste nessas situações.…”