1998
DOI: 10.1590/s0101-73301998000100011
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Homens livres na ordem escravocrata

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“…Segundo Rocha (2011), uma das primeiras análises críticas da interpretação dual é realizada por Maria Sylvia de Carvalho Franco (1964Franco ( [1997) no trabalho Homens livres na ordem escravocrata. Para Botelho (2013), a estrutura socioeconômica originada da grande propriedade agrícola no Brasil é caracterizada pela autora como uma "unidade contraditória" e não como uma aparente "dualidade integrada".…”
Section: Crítica Da Escola De Sociologia Da Usp à Interpretação Da Du...unclassified
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“…Segundo Rocha (2011), uma das primeiras análises críticas da interpretação dual é realizada por Maria Sylvia de Carvalho Franco (1964Franco ( [1997) no trabalho Homens livres na ordem escravocrata. Para Botelho (2013), a estrutura socioeconômica originada da grande propriedade agrícola no Brasil é caracterizada pela autora como uma "unidade contraditória" e não como uma aparente "dualidade integrada".…”
Section: Crítica Da Escola De Sociologia Da Usp à Interpretação Da Du...unclassified
“…Para Franco (1964Franco ( [1997), portanto, ao nível das aparências, haveria uma combinação de estruturas socioeconômicas diferentes, uma voltada à produção de subsistência e outra destinada ao mercado, as quais formariam uma "dualidade integrada". O que a autora defende, por outro lado, é a ideia de "unidade contraditória", uma vez que esses diferentes modos de produzir fazem parte um do outro.…”
Section: Crítica Da Escola De Sociologia Da Usp à Interpretação Da Du...unclassified
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“…Nessa mesma linha de análise, outros estudos focaram sobre o comportamento dos governantes, contudo, focando especialmente nas instituições políticas e econômicas brasileiras, observando a corrupção nas fraudes eleitorais, no total descumprimento das leis por parte dos governantes, na ausência de direitos civis e políticos, na violência extremada contra as classes subalternas, na condição de subdesenvolvimento e atraso econômico e o no autoritarismo político, onde se fazem presentes as marcas das origens transgressoras da política brasileira. São estudos como os de Oliveira Vianna (1949), Victor Nunes Leal (1948), Maria Sylvia Franco (1969), Raymundo Faoro (1958), Caio Prado Jr (1961 e José Murilo de Carvalho (1987Carvalho ( ) e (1999, onde há uma ênfase na forma como as elites oligárquicas que fundaram o Estado independente brasileiro atuaram na condução administrativa da política e da economia brasileira. As análises destacam a maneira como as elites dirigentes dificultaram o desenvolvimento liberal e capitalista, como atuaram de forma autoritária na cooptação eleitoral e na forma como suprimiram os movimentos populares, o que acabou tornando esses espaços em arenas decisórias distintas de uma ordem democrática republicana, instaurando um verdadeiro regime oligárquico, ainda que independente da sua antiga metrópole.…”
Section: Introductionunclassified
“…De fato, não é a raiva ou a fúria que motiva as mortes coletivas. A explosão das emoções, tão característica da sociedade brasileira rural do século XIX, conforme descrição de Franco (1997), não está presente nas práticas de extermínio no agrário paraense. Nestes crimes de mando há sempre um propósito, uma ponderação entre meios e fins, entre custo e benefício.…”
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