“…Há o reconhecimento de conexões possíveis e potentes entre a terapia ocupacional e as perspectivas freireanas de educação, ressaltando que essas podem fomentar um pensamento crítico que auxilia o trabalho profissional junto a grupos que vivenciam a exclusão e opressão, seja por aspectos socioeconômicos, físicos ou mentais etc., sobretudo, em serviços de caráter comunitário e territorial, extra-clínico, que exigem uma prática que aja de forma 6 Blain & Townsend (1993); Frank (1996); Townsend (1996aTownsend ( , 1996bTownsend ( , 1997aTownsend ( , 1997bTownsend ( , 1998 mais alargada sobre as realidades dos sujeitos, para uma emancipação social (VanLeit, 1998;Frank, 1996;Padilla, 2002;Neufeld & Kniepmann, 2001;Lopes et al, 2011aLopes et al, , 2011bFransen et al, 2015;Maia et al, 2016;Gontijo et al, 2016;Boland & Cunningham, 2018). Isso pode ser exemplificado com a finalidade do trabalho desenvolvido com os jovens em vulnerabilidade social no Brasil, em uma Escola Pública e um Centro da Juventude, descritos por Lopes et al (2013, p. 939), que colocam que "[...] é necessário buscar recursos que ampliem as redes sociais de suporte a esses jovens, criando espaços de pertencimento e possibilidades de tomada de consciência crítica".…”