“…Discutiu-se, nesse sentido, pelos estudos, a problemática das dificuldades e necessidades dos cuidadores referentes aos cuidados aos idosos dependentes nos domicílios, sendo referidas inúmeras necessidades, principalmente, de orientações em atividades básicas do dia a dia, demonstrando a importância de os cuidadores receberem ajuda e terem acesso às informações sobre como desempenhar, de forma mais segura, a assistência diária prestada ao idoso, revelando a necessidade de educação em saúde. 10,[29][30][31] Considera-se que a assistência domiciliar representa uma opção favorável, principalmente para os indivíduos vulneráveis, como os idosos com enfermidades incapacitantes, entretanto, nesse cenário de assistência domiciliar, está a figura de uma pessoa que é responsável por se encarregar dos cuidados diários, geralmente um familiar, que, muitas vezes, não está preparado para assumir essa responsabilidade, com pouca ou nenhuma experiência de como cuidar de uma pessoa dependente, cercada de dificuldades. 28,32 Aponta-se outra problemática, o fato de a responsabilidade do cuidado ao idoso recair apenas sobre uma única pessoa, geralmente, um único membro familiar, sem o apoio e a colaboração das outras pessoas da família, gerando sobrecargas física e emocional, portanto, a assistência domiciliar apresenta-se, para o cuidador, como um ambiente cercado por dúvidas e anseios em relação ao ato de cuidar.…”