“…Dessa forma, em um momento que a autonomia do campo científico era incipiente, a RB configuravase, como outras publicações do gênero na época, como "híbrida". , não havendo qualquer representante das ciências físicas e naturais e revelando o viés humanista e cultural do periódico.Portanto, em vez do circuito universitário, a sociabilidade era proporcionada por outras instituições, como as academias de letras e os institutos históricos, algumas criadas no século XIX, que, espalhadas pelo Brasil, estabeleciam um intenso Pode-se especular, por fim, e seguindo uma pista levantada porMachry (2017), que havia a necessidade da RB de minimizar sua vinculação excessiva à São Pauloum impasse para uma publicação voltada para questões acerca do nacionalismoe de agregar intelectuais de outros estados brasileiros Montalvão (2017). também chama atenção nesse sentido, ao apontar que a presença não desprezível de membros das regiões Norte, Nordeste e Centro-oeste era coerente com o projeto da revista.…”