O presente artigo se insere no esforço mais amplo de análise da crise da política cultural brasileira que se inicia desde a gestão Ana de Hollanda no Ministério da Cultura. No recorte proposto para este trabalho, se investiga o desdobramento desse fenômeno no governo Temer, na gestão do ministro Sergio Sá Leitão. Como aporte teórico-metodológico, recorre-se aos conceitos de campo e Estado em Pierre Bourdieu. Como conclusão, constata-se a conformação da política cultural à política de reforma neoliberal em curso no atual governo.Palavras-chave: Política cultural, crise, neoliberalismo
O presente artigo aborda como se configura o campo da organizaçãoda cultura na América Latina, destacando, em especial, o lugar daformação nesse setor. Após analisar a literatura que discute esse temano contexto latino-americano e as especificidades brasileiras, apresentaremosos principais dados referentes ao mapeamento que abrangede forma sistemática as mais diversas instituições que trabalham naformação e qualificação em organização da cultura nos mais diferenciadosníveis de aprimoramento (atividades presenciais e on-line deextensão, graduação, especialização, mestrado, doutorado etc.)existentes na atualidade brasileira.
O ensino da temática “História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena” se faz obrigatório nos estabelecimentos de ensino públicos e privados, a partir da sanção da Lei Nº 11.645, de 10 de março de 2008, que altera a Lei Nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. A implementação da Lei sancionada, tem por objetivo difundir as culturas negra e indígena no âmbito da formação da sociedade brasileira. Esta pesquisa trata de questões inerentes a aplicabilidade da referente Lei nos ambientes escolares. Para tanto, foi feito um estudo quali-quantitativo, com aplicação de questionários aos alunos, do 8º e 9º ano, de duas escolas, localizadas no Município de Caucaia, no Estado do Ceará, onde também, através de visitas externas foi possível proferir um estudo por meio da observação, além de uma revisão de literatura, que pôde propiciar uma busca à compreensão das conquistas relativas ao processo da formação de identidade cultural. Portanto, o principal objetivo deste estudo é Investigar o desenvolvimento da implementação da Lei Nº 11.645, de 10 de março de 2008, nos espaços escolares, e a inserção da temática, nos conteúdos programáticos. A obrigatoriedade do ensino das temáticas propostas pela Lei implica a necessidade de abordagem na docência de todas as disciplinas do currículo da educação básica, que inclui o ensino fundamental e médio. A partir deste trabalho, foi possível observar o desconhecimento de alguns educadores e da comunidade escolar acerca da Lei e da obrigatoriedade dos seus estudos e, portanto, o despreparo para difundir tais saberes ou lidar com questões relativas a discriminação e ao preconceito, presentes no cotidiano dos alunos.
O artigo analisa a configuração do campo cultural brasileiro a partir da crise desencadeada com a extinção e posterior recriação do Ministério da Cultura entre abril e junho de 2016. Para tanto, a fonte privilegiada foi a cobertura da imprensa, a partir da qual foi possível acessar a posição de diversos agentes, não só os do campo cultural e do midiático, mas também de outros campos que se posicionaram sobre o processo. A hipótese explorada nesse artigo é a de que ocorreu o fortalecimento institucional do campo, a partir da gestão do ministro da Cultura Gilberto Gil, acompanhado de sua “politização” - um dos valores a guiar as disposições e tomadas de posição de seus agentes.
O artigo analisa os sentidos que o termo “social” assume nos discursos das organizações e dos empreendedores sociais. A hipótese mais ampla é a de que esses sentidos estão em disputa em um campo em formação e em busca de se afirmar. O presente recorte limita-se a analisar como a noção de “social” é operada por três agências empreendedoras centrais: Ashoka Brasil, Endeavor Brasil e Artemisia. Para tanto recorre-se à teoria dos campos de Pierre Bourdieu.
RESUMOO artigo faz uma abordagem retrospectiva sobre as relações entre juventude e cidadania a partir dos trabalhos apresentados no Grupo de Pesquisa "Comunicação e Cidadania" da Intercom desde o seu surgimento em 2001 até 2009. São feitas tanto uma análise quantitativa (a presença do tema "juventude" no universo dos artigos), quanto uma qualitativa (como a juventude é abordada temática e conceitualmente ao longo dos 9 encontros anuais). O objetivo é mostrar o "estado da arte" sobre a questão oferecendo subsídios para análises mais amplas sobre as relações mediadas pela comunicação que a juventude estabelece com a cidadania.Palavras-chave: comunicação, juventude, cidadania.
O propósito desse artigo é analisar como se deu a atuação das ministras de cultura do Brasil Ana de Hollanda e Marta Suplicy no que diz respeito à implantação do Sistema Nacional de Cultura. Para tanto, situa-se os agentes e suas posições nesse processo que diz respeito à institucionalização do campo cultural com forte relação com o campo político. O Estado como detentor de meta-capital é um espaço de convergência e embate entre os diversos campos. Nesse sentido, compreender uma política pública de cultura é levar em consideração os necessários cruzamento de interesses entre agentes do campos cultural e político e aqueles que integram ambos simultaneamente. Minha hipótese é a de que, ao contrário de outras frentes de atuação do MinC, como o Programa Cultura Viva, que sofreram descontinuidades, o processo de implantação do Sistema ganhou um novo impulso no governo Dilma.
Este artigo reflete a experiência teórico-metodológica possibilitada pela pesquisa que teve como objetivo compreender os processos de sociabilidade entre jovens reunidos em torno do grupamento autodenominado “família Os poderosos e as poderosas” e que se conectavam por meio de redes sociais e nas praças da cidade de Fortaleza, Ceará, entre março e novembro de 2015. A questão geradora era: como se constituíam essas relações, seus deslocamentos e rupturas, a partir da convergência entre os usos de tecnologias de comunicação e informação e das praças? Para os fins da pesquisa, utilizou-se como procedimentos metodológicos principais a etnografia e a netnografia.
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