Abstract:Pandolfi (CPDOC-FGV) e o projeto "Comissão Nacional de Bem Estar Social: as metamorfoses da questão social no Segundo Governo Vargas (1951Vargas ( -1955", desenvolvido no pós-doutorado na Universidade Federal Fluminense e na coordenação de pesquisa do CEFET. Atua como professor do Ensino Técnico Integrado e pesquisador no Centro Federal Tecnológico Celso Suckow (CEFET-RJ) e no Programa de Pós-Graduação de Relações Étnico-Raciais (PPRER-CEFET-RJ). Atualmente desenvolve pesquisas relacionadas à construção da cid… Show more
“…A saúde mental de um indivíduo pode indicar que o ambiente de trabalho contribui para a saúde dos trabalhadores de forma saudável e nociva. ParaOliveira (1987), os humanos começaram a vida produtiva de forma primitiva, e os mercados revolucionaram sua mão de obra através da tecnologia, do trabalho profissional e da atividade laboral. Em contraste, os sujeitos experimentaram prazer e dor no ambiente de trabalho, e os humanos tiveram que se reajustar constantemente.Destaca-se que, na contemporaneidade, o equilíbrio mental nas organizações de trabalho deixou de ser a regra e se tornou a exceção, impossibilitando a consideração de que haja normalidade psíquica no trabalho, já que o trabalhador, geralmente, está submetido aos constrangimentos do trabalho(DEJOURS, 1993).…”
O artigo tem como tema o esgotamento psíquico decorrente do trabalho de agentes comunitários de saúde, e para nortear as análises, definiu-se como problema o levantamento das relações que se pode estabelecer entre o trabalho desenvolvido por agentes de saúde e o esgotamento psíquico. A partir daí objetivou-se contextualizar o tema esgotamento psíquico no âmbito dos estudos da psicopatologia; refletir sobre as condições de trabalho e seus estressores e analisar a atuação dos agentes de saúde. A escolha do tema foi motivada pelo exercício profissional de uma das autoras, que trabalha em uma Unidade Básica de Saúde no município de Areal/RJ e convive com agentes comunitários de saúde onde pode perceber as tarefas desenvolvidas, as ansiedades, as realizações e as dificuldades dos agentes no ambiente de trabalho. O texto fundamenta-se nos estudos da Psicologia Organizacional, da Psicopatologia para consolidar o tema esgotamento psíquico e textos disponibilizados pelo SUS sobre o agente de saúde. Metodologicamente, trata-se de uma pesquisa teórica, de base bibliográfica com consultas a artigos científicos, bem como, capítulos de livros sobre o tema. Considerou-se como resultado, que o esgotamento psíquico dos agentes comunitários de saúde, decorrente do trabalho que executam relacionam-se, em boa parte, com as condições de trabalho que envolvem: a exaustão emocional, fruto das relações interpessoais que vivenciam; a falta de equipamentos adequados no ambiente de trabalho; o cansaço gerado pelas visitas domiciliares a lugares distantes de difícil acesso, dentre outros.
“…A saúde mental de um indivíduo pode indicar que o ambiente de trabalho contribui para a saúde dos trabalhadores de forma saudável e nociva. ParaOliveira (1987), os humanos começaram a vida produtiva de forma primitiva, e os mercados revolucionaram sua mão de obra através da tecnologia, do trabalho profissional e da atividade laboral. Em contraste, os sujeitos experimentaram prazer e dor no ambiente de trabalho, e os humanos tiveram que se reajustar constantemente.Destaca-se que, na contemporaneidade, o equilíbrio mental nas organizações de trabalho deixou de ser a regra e se tornou a exceção, impossibilitando a consideração de que haja normalidade psíquica no trabalho, já que o trabalhador, geralmente, está submetido aos constrangimentos do trabalho(DEJOURS, 1993).…”
O artigo tem como tema o esgotamento psíquico decorrente do trabalho de agentes comunitários de saúde, e para nortear as análises, definiu-se como problema o levantamento das relações que se pode estabelecer entre o trabalho desenvolvido por agentes de saúde e o esgotamento psíquico. A partir daí objetivou-se contextualizar o tema esgotamento psíquico no âmbito dos estudos da psicopatologia; refletir sobre as condições de trabalho e seus estressores e analisar a atuação dos agentes de saúde. A escolha do tema foi motivada pelo exercício profissional de uma das autoras, que trabalha em uma Unidade Básica de Saúde no município de Areal/RJ e convive com agentes comunitários de saúde onde pode perceber as tarefas desenvolvidas, as ansiedades, as realizações e as dificuldades dos agentes no ambiente de trabalho. O texto fundamenta-se nos estudos da Psicologia Organizacional, da Psicopatologia para consolidar o tema esgotamento psíquico e textos disponibilizados pelo SUS sobre o agente de saúde. Metodologicamente, trata-se de uma pesquisa teórica, de base bibliográfica com consultas a artigos científicos, bem como, capítulos de livros sobre o tema. Considerou-se como resultado, que o esgotamento psíquico dos agentes comunitários de saúde, decorrente do trabalho que executam relacionam-se, em boa parte, com as condições de trabalho que envolvem: a exaustão emocional, fruto das relações interpessoais que vivenciam; a falta de equipamentos adequados no ambiente de trabalho; o cansaço gerado pelas visitas domiciliares a lugares distantes de difícil acesso, dentre outros.
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