2011
DOI: 10.5212/rev.hist.reg.v.16i1.119153
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História fabricada: controvérsias em torno da fundação da cidade de Campinas

Abstract: A escrita da história de muitas cidades paulistas, sobretudo daquelas que surgiram e se consolidaram durante o século XIX nas áreas e regiões onde se estabeleceram as lavouras de café, foi elaborada ou assumiu contornos mais precisos entre os anos 50 e 70 do século XX. Coincidência importante, uma vez que nesse período muitas delascomo Ribeirão Preto, Piracicaba, Rio Claro e principalmente Campinas -se envolveram (ou foram envolvidas) num processo de reestruturação da economia nacional. Reestruturação essa que… Show more

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“…São vários os trabalhos escritos, em quase sua maioria, elaborados por campineiros que preservam um caráter memorialista e ufanista. Em suma, estes escritos, que datam essencialmente até a passagem para o século XX, revelam:Em primeiro lugar, uma concepção de progresso que se aproxima do sentimento e da crença religiosa; a ritualização do passado; a articulação sempre oportunista entre tradição e modernidade; a presença intermitente de um espírito de iniciativa das elites; a busca do pioneirismo; o fetichismo do documento articulado paradoxalmente com a afirmação da relação afetiva com o passado como critério de reconstituição; a construção dos mitos fundadores concretizada na obsessão pela data exata da fundação da cidade; a preocupação com o estabelecimento de marcas urbanas dessa visão da história: a nomeação de ruas e praças, a iconografia da cidade, a política de preservação do patrimônio arquitetônico, etc (7)…”
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“…São vários os trabalhos escritos, em quase sua maioria, elaborados por campineiros que preservam um caráter memorialista e ufanista. Em suma, estes escritos, que datam essencialmente até a passagem para o século XX, revelam:Em primeiro lugar, uma concepção de progresso que se aproxima do sentimento e da crença religiosa; a ritualização do passado; a articulação sempre oportunista entre tradição e modernidade; a presença intermitente de um espírito de iniciativa das elites; a busca do pioneirismo; o fetichismo do documento articulado paradoxalmente com a afirmação da relação afetiva com o passado como critério de reconstituição; a construção dos mitos fundadores concretizada na obsessão pela data exata da fundação da cidade; a preocupação com o estabelecimento de marcas urbanas dessa visão da história: a nomeação de ruas e praças, a iconografia da cidade, a política de preservação do patrimônio arquitetônico, etc (7)…”
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