“…O aluno, e mesmo o professor, eram excluídos deste processo, elemento fundamental para a formação do indivíduo. (OLSZEWSKI, 2010. p.05).A partir da Lei nº 5.562/71 com a institucionalização do ensino dos estudos sociais nas escolas brasileiras, o ensino de Geografia e História ficaram restritos apenas ao antigo segundo grau de forma que os conteúdos eram tradicionais e não apresentava uma nova forma de ensinar(SCHMIDT, 2009).Na década de 1980, a Geografia e a História ensinadas nas escolas e universidades brasileiras foram objeto de debates e inúmeros estudos, tornando-se um campo de pesquisa de teses, dissertações e publicações como livros e artigos especializados(SOUZA, 2007).De acordo comSouza (2007) o ensino de Geografia hoje não deve estar apenas voltado para a compreensão do espaço geográfico ou preocupado em descrevê-lo, uma vez que, além de paisagens, lugares, territórios há uma diversidade de elementos a serem analisados.A geografia defronta-se, assim, com a tarefa de entender o espaço geográfico num contexto bastante complexo. O avanço das técnicas, a maior e mais acelerada circulação de mercadorias, homens e ideias distanciam os homens Já o ensino de História atualmente conformeSchmidt (2009) é fruto de estudos e documentos escritos para reflexão e compreensão em oposição ao ensino tradicional, que estava organizado segundo as ideias e interesses de representantes da ditadura militar no Brasil, que não se interessavam pelo ensino de uma História crítica e que levasse o cidadão a condição de ator de sua própria história.Professores e alunos passam a ser considerados e percebidos como sujeitos de sua própria história diante da reestruturação curricular para o ensino de história, com materiais que possibilitam o rompimento com o sistema tradicional adotado nas escolas brasileiras.…”