“…Em meados dos anos 60, pelo menos seis processos de institucionalização psicanalítica -quatro ligados à IPA e dois não -se encontram na dianteira dos movimentos psicanalíticos no Brasil. Amparados principalmente pelas pesquisas acadêmicas de Lucia Valladares (Oliveira, 2006), Christian Dunker (2015), Cristiana Facchinetti (2018), Rafael Dias de Castro (2015), Eliana Nogueira do Vale (2003), Elisabete Mokrejs (1993), Ana Gageiro (2014), Jane e Nádia Sério (1998), dispõe-se esquematicamente e muito resumidamente seis processos de institucionalização nos tópicos a seguir. As informações foram igualmente cotejadas em textos de coletâneas de inclinação historiográfica oficial, como aqueles organizados por Leopold Nosek (1994), Marialzira Perestrello (1987, Paulo Marchon (2012), bem como a obra Dicionário de Psicanálise de Elisabeth Roudinesco e Michel Plon (1998), com descrições filiatórias à luz do já mencionado Psychoanalytic Filiations de Ernst Falzeder (2015).…”