2006
DOI: 10.1590/s1676-26492006000500009
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História da epilepsia: um ponto de vista epistemológico

Abstract: RESUMOIntrodução: A história da epilepsia estuda a evolução do conhecimento médico com as suas contradições e incrementos aqui abordados eurocentristicamente. A literatura relacionada é rica e extensa. Metodologia: Revisão narrativa baseada em fatos históricos sobre epilepsia em perspectiva epistemológica. Objetivos: Apresentar uma breve resenha da evolução do conhecimento e de fatos no decorrer de quase 2300 anos desde Hipócrates até meados do século XIX, na virada para a epileptologia moderna que tem como sí… Show more

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“…The studies concerning this relationship were only resumed after the 19th century, with the advent of modern epileptology [2]. In 1885, Gowers [3] identified two periods of susceptibility for night seizures, with the first occurring during the beginning of the night and the second at the end of the sleep cycles.…”
Section: Historymentioning
confidence: 99%
“…The studies concerning this relationship were only resumed after the 19th century, with the advent of modern epileptology [2]. In 1885, Gowers [3] identified two periods of susceptibility for night seizures, with the first occurring during the beginning of the night and the second at the end of the sleep cycles.…”
Section: Historymentioning
confidence: 99%
“…3,[11][12][13] Na história, esse preconceito inicia-se já com a origem do nome, pois é uma palavra de origem grega (epilambaneima) que significa ser invadido, dominado ou possuído. 8,14 Dessa forma, o diagnóstico da epilepsia na infância pode causar aos pais sentimentos de ansiedade, culpa e tristeza, fazendo com que eles se comportem de maneira superprotetora, com permissividade excessiva, rejeição e baixa expectativa, além de acreditarem que qualquer atividade pode desencadear uma crise epiléptica. 15,16 Com essas reações, as crianças entendem que há algo de errado com elas e passam a ter comportamentos de dependência, insegurança, irritabilidade e imaturidade.…”
Section: Introductionunclassified
“…Essa enfermidade é conhecida há muito tempo, tendo sido descrita pela primeira vez em 2000 a.C. Os indivíduos com epilepsia que viviam na Roma antiga eram discriminados por medo de contágio, enquanto que na Idade Média, as pessoas portadoras de epilepsia foram perseguidas como bruxas. Na primeira metade do século passado nos EUA, os epiléticos eram rotulados como desviantes e a reprodução desses pacientes eram restringidas através de legislação (GOMES, 2006).…”
Section: Epilepsiaunclassified
“…Embora nas últimas décadas houve um grande avanço em procedimentos como a estimulação vagal e a cirurgia de epilepsia (BETTING et al, 2003), o tratamento farmacológico continua sendo a primeira escolha na maioria dos casos (LÖSCHER, 2002). A melhor compreensão dos mecanismos fisiopatogênicos das epilepsias levou a uma base mais racional para novas descobertas, favorecendo o desenvolvimento de novas DAEs e com mecanismos de ação inovadores buscando o objetivo de ampliar a tolerabilidade e eficácia (BRODIE, 2003 (GLAUSER et al, 2006;GOMES, 2006;SCHMIDT, 2007).…”
Section: Qualidade De Vida E Tratamento Farmacológicounclassified