High-Intensity Intermittent Training Positively Affects Aerobic and Anaerobic Performance in Judo Athletes Independently of Exercise Mode

Abstract

Purpose: The present study investigated the effects of high-intensity intermittent training (HIIT) on lower- and upper-body graded exercise and high-intensity intermittent exercise (HIIE, four Wingate bouts) performance, and on physiological and muscle damage markers responses in judo athletes.Methods: Thirty-five subjects were randomly allocated to a control group (n = 8) or to one of the following HIIT groups (n = 9 for each) and tested pre- and post-four weeks (2 training d·wk−1): (1) lower-body cycle-ergometer; (2) upper-body cycle-ergometer; (3) uchi-komi (judo technique entrance). All HIIT were constituted by two blocks of 10 sets of 20 s of all out effort interspersed by 10 s set intervals and 5-min between blocks.Results: For the upper-body group there was an increase in maximal aerobic power in graded upper-body exercise test (12.3%). The lower-body group increased power at onset blood lactate in graded upper-body exercise test (22.1%). The uchi-komi group increased peak power in upper- (16.7%) and lower-body (8.5%), while the lower-body group increased lower-body mean power (14.2%) during the HIIE. There was a decrease in the delta blood lactate for the uchi-komi training group and in the third and fourth bouts for the upper-body training group. Training induced testosterone-cortisol ratio increased in the lower-body HIIE for the lower-body (14.9%) and uchi-komi (61.4%) training groups.Conclusion: Thus, short-duration low-volume HIIT added to regular judo training was able to increase upper-body aerobic power, lower- and upper-body HIIE performance.

40 anos da Pós-graduação da EEFE-USP: contribuições para o avanço do conhecimento em Treinamento Esportivo

“…O monitoramento da carga interna permite estabelecer inferências sobre como essas cargas podem afetar as respostas imunes, autonômicas e de desempenho em decorrência do modelo de periodização do treinamento 138 ou em fases especí cas do treinamento destes atletas [139][140] , em especial quanto ao uso de métodos baseados na percepção do esforço da sessão para predizer mudanças no desempenho físico destes atletas 141 . Por m, tanto estudos descritivos relacionados ao processo de periodização 142 , quanto estudos experimentais com intervenções mais curtas, porém permitindo a comparação de diferentes estratégias de treinamento de força 143 ou de distintos protocolos de treinamento intervalado de alta intensidade [144][145][146] , sobre o desempenho em testes genéricos e especí cos, bem como em situação de luta, têm sido conduzidos. Os resultados destes estudos permitem conceber estratégias mais apropriadas de treinamento para o desenvolvimento de características especí cas para o desempenho (p.ex., potência muscular, potência e capacidade aeróbias e anaeróbias).…”

Elaboração, validação e reprodutibilidade de um protocolo para mensurar a potência aeróbia utilizando movimentos específicos do judô

“…Por exemplo, Gaitanos et al (1993) reportaram que 10 sprints de 6 s, na máxima intensidade possível (all-out), por 30 s de recuperação passiva em cicloergômetro reduziram a potência média e pico em 26,6% e 33,4% (p < 0,01 para ambas as comparações), respectivamente, e que essas reduções são decorrentes da queda do fornecimento de energia pelo sistema glicolítico, compensada pelo aumento no fornecimento de energia pelo sistema oxidativo. Segundo Gaitanos (2001) e Franchini et al (2016b, conforme os esforços vão sendo somados nas tarefas intermitente de alta intensidade, o consumo de O 2 (V O 2 ) aumenta e esses aumentos são atribuídos a ressíntese de PCr, assim como a remoção de fosfato inorgânico e íons de hidrogênio gerados a partir da degradação do ATP, cujos processos são dependentes do oxigênio (GLAISTER, 2005;ALLEN;LAMB;WESTERBLAD, 2008).…”

“…Foi especulado que as execuções das técnicas são sustentadas principalmente pelo sistema ATP-CP e a disputa de pegada pelo sistema glicolítico (FRANCHINI; ARTIOLI; BRITO, 2013). A combinação das ações em alta intensidade, em conjunto com os curtos períodos de recuperação, que não permitem uma recuperação completa, ocasionaram no aumento da solicitação do sistema oxidativo para manter a alta intensidade dos esforços (FRANCHINI et al, 1999;FRANCHINI et al, 2016a;FRANCHINI et al, 2016b;GARBOUJ et al, 2016). Essas suposições foram confirmadas pelo estudo de Julio et al (2017a), que quantificou a contribuição de cada sistema durante um combate simulado de judô.…”

“…A avaliação da potência aeróbia máxima pode trazer informações relevantes aos técnicos/treinadores, possibilitando a comparação do estado de condicionamento aeróbio dos atletas (BAUDRY; ROUX, 2009;FRANCHINI et al, 2011), utilizar dos parâmetros para a prescrição das intensidades do treinamento contínuo (ALMANSBA et al, 2010;BONATO et al, 2015) e intermitente de alta intensidade (KIM et al, 2011;BONATO et al, 2015;LEE et al, 2015), além de ser utilizado para monitorar os efeitos de um programa de treinamento (ALMANSBA et al, 2010;KIM et al, 2011;BOROWIAK et al, 2012;LEE et al, 2015;FRANCHINI et al, 2016a;FRANCHINI et al, 2016b). A potência aeróbia máxima pode ser mensurada por meio de um teste progressivo até a exaustão, os quais são comumente realizados em ambientes laboratoriais: esteira ou ciclo-ergômetros de membros inferiores e superiores (BAUDRY; ROUX, 2009;FRANCHINI et al, 2011;FRANCHINI et al, 2016a;JULIO et al, 2017a), no entanto, esse tipo de teste apresenta baixa validade ecológica na avaliação das adaptações específicas, assim como na utilização dos resultados para a prescrição do treinamento específico da modalidade (DAVIDS, 1988;FRANCHINI et al, 2016a;CHAABENE et al, 2018a).…”

“…, prescrever intensidades do treinamento contínuo(BONATO et al, 2015) e intermitentes de alta intensidade(KIM et al, 2011;BONATO et al, 2015;LEE et al, 2015) e também pode ser usada para monitorar os efeitos de um programa de treinamento(KIM et al, 2011;BONATO et al, 2015;LEE et al, 2015;FRANCHINI et al, 2016a;FRANCHINI et al, 2016b ), é importante ressaltar que os testes progressivos até a exasutão frequentemente utilizados para avaliar os atletas de judô foram conduzidos em laboratórios (ex. esteira ergométrica, cicloergômetro inferior ou superior) (BAUDRY;ROUX, 2009; FRACNHINI et al, 2011;JULIO et al, 2017a).Portanto, esses testes apresentam baixa validade ecológica para avaliar adaptações específicas induzidas pelo treinamento de judô(CHAABENE et al, 2018a).…”