Heritage assets in financial reporting: a critical analysis of the IPSASB's consultation paper

Abstract

PurposeWithin the stream of research on public sector accounting standards, heritage asset accounting represents a difficult and challenging issue. This paper intends to join the debate on heritage reporting by carrying out a critical review of the Consultation Paper (CP) “Financial Reporting for Heritage in the Public Sector” issued by the International Public Sector Accounting Standards Board (IPSASB) in order to highlight its strengths and weaknesses and to make recommendations.Design/methodology/approachTo this end, the current study adopts document analysis as a qualitative research method by referring to Italy as a typical and critical case study. Moreover, the authors actively took part in the Italian working group on heritage assets reporting, so they are well-informed people about the Italian point of view as well as the broad discussion underpinning the Italian response.FindingsEvidence demonstrates that, although the proposals included in the CP represent a new step towards an organic regulation of heritage asset reporting, if these preliminary views are confronted with the reality of an emblematic context, as in the Italian case, much room for improvement remains regarding the definition, recognition, measurement and disclosure of such assets.Originality/valueThe originality of the paper lies in its contribution to overcoming the current controversial aspects of heritage assets reporting and the issuing of an accounting standard. In doing so, the authors also attempt to answer the call made by Anessi-Pessina et al. (2019) to investigate in detail an individual country experience to better understand the state of the art in national and international accounting standards on heritage assets.

Accounting as Technical, Social and Moral Practice: The Monetary Valuation of Public Cultural, Heritage and Scientific Collections in Financial Reports

“…Therefore, unlike other commentary on the CP (Aversano et al 2020;De Wolf et al 2020;Biondi et al 2021), this evaluation goes beyond the assessment of comments provided in submissions on the CP to evaluate the rationale for producing an exposure draft on conceptual grounds as articulated in the CP. Moving from this evaluation, we intend to stimulate reflection and greater self-awareness within the accounting discipline and contribute to the profession reaching its full potential, thus enabling the flourishing of organisations, people and nature and, accordingly, helping to create a better world (Carnegie et al 2021a(Carnegie et al , 2021b.…”

Heritage Assets: Reconhecimento, Mensuração E Evidenciação Em Museus

“…Entre os estudiosos do tema, tem-se aqueles que defendem o seu reconhecimento no Balanço Patrimonial (Pallot, 1990;Micallef & Peirson, 1997) e aqueles que acreditam que isso não é possível sem que a situação econômico-financeira da entidade detentora desses ativos seja distorcida (Mautz, 1988;Carnegie & Wolnizer, 1995;Barton, 2000;Biondi & Lapsley, 2014). Da mesma forma, diversas são as bases de mensuração analisadas e, na maioria das vezes, criticadas (Carnegie & Wolnizer, 1995;Porter, 2004;Barton, 2005;Landriani & Pozzoli, 2014;Anessi-Pessina et al, 2020;De Wolf et al, 2021;Biondi et al, 2021). Quanto às informações a serem divulgadas, tanto a divulgação de informações financeiras como não financeiras é recomendada, embora ainda não se tenha clareza de quais seriam (Barker, 2006;Wild, 2013;Ouda, 2014;Aversano et al, 2019).…”

“…O International Public Sector Accounting Standards Board (IPSASB), responsável pela emissão das normas contábeis aplicáveis ao setor público, também não tem uma resposta definitiva quanto ao tratamento contábil dos heritage assets (Aversano et al, 2020;Biondi et al, 2021). Atualmente, orientações sobre a contabilização desses itens constam apenas no IPSAS 17-Property, Plant and Equipment, que permite, mas não exige, o reconhecimento desses ativos (IPSASB, 2006).…”

“…Atualmente, orientações sobre a contabilização desses itens constam apenas no IPSAS 17-Property, Plant and Equipment, que permite, mas não exige, o reconhecimento desses ativos (IPSASB, 2006). Ao permitir que as entidades escolham qual abordagem adotar, uma variedade de práticas diferentes pode surgir, comprometendo a comparabilidade das informações divulgadas (Aversano et al, 2020;Biondi et al, 2021;Ferri et al, 2021).…”

“…Nesse cenário de incerteza quanto aos procedimentos contábeis aplicáveis, e tendo em vista que as próprias normas oferecem flexibilidade para que sejam realizadas escolhas, diferentes procedimentos podem ser verificados, conforme revelam as pesquisas de West e Carnegie (2010), Adam et al (2011), Rua e Buch Gómez (2012), Carnegie et al (2013), Campos et al (2016), Ellwood e Greenwood (2016) e Ferri et al (2021), que figuram entre estudos teórico-empíricos identificados que abordam sobre essas questões. Adicionalmente, Biondi et al (2021) indicam que um estudo realizado pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) apontou que os heritage assets foram reportados por apenas 43% dos governos membros devido à falta de orientações claras para o tratamento contábil e as dificuldades envolvidas na mensuração desses itens.…”