Herbal medicines in Brazil: pharmacokinetic profile and potential herb-drug interactions

Abstract

A plethora of active compounds found in herbal medicines can serve as substrate for enzymes involved in the metabolism of xenobiotics. When a medicinal plant is co-administered with a conventional drug and little or no information is known about the pharmacokinetics of the plant metabolites, there is an increased risk of potential herb-drug interactions. Moreover, genetic polymorphisms in a population may act to predispose individuals to adverse reactions. The use of herbal medicines is rapidly increasing in many countries, particularly Brazil where the vast biodiversity is a potential source of new and more affordable treatments for numerous conditions. Accordingly, the Brazilian Unified Public Health System (SUS) produced a list of 71 plant species of interest, which could be made available to the population in the near future. Physicians at SUS prescribe a number of essential drugs and should herbal medicines be added to this system the chance of herb-drug interactions further increases. A review of the effects of these medicinal plants on Phase 1 and Phase 2 metabolic mechanisms and the transporter P-glycoprotein was conducted. The results have shown that approximately half of these medicinal plants lack any pharmacokinetic data. Moreover, most of the studies carried out are in vitro. Only a few reports on herb-drug interactions with essential drugs prescribed by SUS were found, suggesting that very little attention is being given to the safety of herbal medicines. Here we have taken this information to discuss the potential interactions between herbal medicines and essential drugs prescribed to Brazilian patients whilst taking into account the most common polymorphisms present in the Brazilian population. A number of theoretical interactions are pinpointed but more pharmacokinetic studies and pharmacovigilance data are needed to ascertain their clinical significance.

Treatment with Parkinsonia aculeata combats insulin resistance-induced oxidative stress through the increase in PPARγ/CuZn-SOD axis expression in diet-induced obesity mice

“…show that approximately 65-80 % of the population from developing countries relies on medicinal plants as a primary source of treatment [23]. Medicinal herbs contain diverse bioactive compounds and can have multiple actions against the deleterious effects of the obesity process [24,25].…”

Herbal-induced Stevens-Johnson syndrome with oral involvement and management in an HIV patient

“…In SJS patients suspected of suffering from herbal medicine-induced etiology, it is very difficult to identify the specific medicine causing the hypersensitivity because most patients consume a mixture of herbal medicines. 11,[17][18][19][20][21] A diagnosis of herbal medicine-induced SJS in HIVpatients is reported here in addition to a literature-based description of SJS related to the characteristics and criteria used in both its diagnosis and oral treatment.…”

Monitoramento De Interações Farmacocinéticas Entre Plantas Medicinais E Fitoterápicos E Os Medicamentos Convencionais Pelo Sistema De Farmacovigilância Brasileiro

“…Contudo, a ausência destes dados não significa que HDI não ocorrem no país. Por exemplo, nosso recente estudo apontou que cerca de 40% das espécies vegetais da RENISUS, que possuem dados farmacocinéticos conhecidos, podem causar interações farmacocinéticas que interferem diretamente com as enzimas metabólicas, responsáveis pelo metabolismo de fase 1 e fase 2, além de alterarem a expressão da glicoproteína P, que por sua vez, resulta em problemas de absorção dos medicamentos (8). Para fitoterápicos presentes na lista de registro simplificado (IN 02/14) e na RENAME, como Allium sativum, Glycine max, Mentha x piperita e Zingiber officinale também já existem dados farmacocinéticos publicados, indicando como os mesmos podem interferir com o metabolismo e causar reações adversas decorrentes de interações com medicamentos convencionais (16)(17)(18)(19).…”

“…Porém, pode ser observada uma maior estruturação quanto à vigilância destes produtos na década de 70, devido aos crescentes casos de malformação congênita, envenenamentos na infância, abortos, etc(10). Após sua fundação, em 1999, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) instituiu o sistema de farmacovigilância em 2001 com a criação do Centro Nacional de Monitorização de Medicamentos (CNMM), que aprimorou-se ao longo dos anos e que, em 2009, culminou com a criação do Sistema Nacional de notificações para a Vigilância Sanitária (VIGIPÓS/Notivisa)(8).Mesmo com um sistema de farmacovigilância em conformidade com o estabelecido pela Organização Mundial de Saúde (OMS), o Brasil ainda possui dificuldades em obter e divulgar dados referentes à HDI, que desencadeiam, portanto, preocupações quanto aos riscos associados à utilização de plantas medicinais e fitoterápicos em conjunto com medicamentos convencionais.O objetivo desta nota técnica é mostrar como o Brasil se posiciona perante os demais países do mundo em relação à publicação de dados referentes à HDI oriundos do sistema nacional de farmacovigilância, e também mostrar como as plantas medicinais e fitoterápicos atualmente disponibilizadas no SUS podem ser causadoras de interações farmacocinéticas com medicamentos convencionais.…”