Hepatitis B epidemiology and cultural practices in Amerindian populations of Amazonia: The Tupí-Mondé and the Xavánte from Brazil

Coimbra, Carlos E. A.; Santos, Ricardo Ventura; Yoshida, Clara F.Y.; Baptista, Márcia L.; Flowers, Nancy M.; Carlos, Antônio; Valle, F. Do

doi:10.1016/0277-9536(95)00295-2

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“…A infecção pelo VHB é endêmica na América do Sul e sua prevalência é particularmente alta na Amazônia, inclusive entre as populações indígenas (14,15,20,21). De um modo geral, a infecção pelo VHB é considerada de alta endemicidade em regiões onde a prevalência do AgHbs é superior a 7% e mais de 60% da população têm evidência sorológica de infecção prévia.…”

Section: Anti-hbsunclassified

“…Essa prevalência se assemelha à observada na população não-indígena da mesma região geográfica, como ocorre na Região Amazônica, onde a prevalên-cia para essas infecções é semelhante entre a população não-indígena e as tribos com longo tempo de aculturação, enquanto aquelas que não sofreram aculturação e miscigenação revelam prevalência significativamente menor dessas infecções (20). Embora os fatores genéticos tenham importante papel na predisposição a infecções, Neel et al já sugeriram que os índios não teriam maior susceptibilidade genética a epidemias do que as populações não indí-genas (caucasianos), ao contrário do que supunham alguns geneticistas humanos e antropólogos (22).…”

Section: Anti-hbsunclassified

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Soroepidemiologia da hepatite B e C em índios Kaingang do Sul do Brasil

Ferreira¹,

Greca²,

Tavares³

et al. 2006

Rev Panam Salud Publica

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Objetivo. Investigar a prevalência de infecção pelo vírus da hepatite B e C na população indígenaBrasil, hepatite B/epidemiologia, hepatite C/epidemiologia, saúde da população indígena. RESUMOA população indígena no Brasil é estimada em aproximadamente 400 000 pessoas, que perfazem cerca de 0,2% da população brasileira (1). As condições sanitárias e nutricionais precá-rias, assim como o contato com populações não-nativas, levaram à adoção de novas práticas culturais por parte dos indígenas brasileiros, assim como a uma maior exposição desses povos às doenças infecciosas (2-4).A infecção pelo vírus da hepatite B (VHB) pode ser apontada como uma das mais importantes viroses do gê-nero humano. Estima-se que cerca de 300 milhões de pessoas em todo o mundo sejam portadoras do VHB, e que de 1 a 2 milhões de mortes a cada ano estejam relacionadas diretamente a esse agente (5-7). Embora a grande maioria das pessoas se recupere da infecção pelo VHB, cerca de 10% dos indivíduos infectados podem se tornar portadores crônicos, que podem ser assintomáticos ou evoluir para doenças hepáticas graves, como cirrose ou hepatocarcinoma (8). A transmissão do VHB se faz pelo contato com san- Palavras-chave

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Section: Anti-hbsunclassified

Soroepidemiologia da hepatite B e C em índios Kaingang do Sul do Brasil

Ferreira¹,

Greca²,

Tavares³

et al. 2006

Rev Panam Salud Publica

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“…Authors such as Brabin et al [10], Passos et al [11], and Coimbra et al [12] have suggested that other variables can influence HBV prevalence rates, which would mean that a simple epidemiological model of this disease is not realistic.…”

mentioning

confidence: 99%

Low prevalence of hepatitis B and C markers in a Non-Amazonian indigenous population

Aguiar¹,

Souza²,

Aguiar³

et al. 2002

Braz J Infect Dis

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“…Nicastri et al [2] and other investigators [3][4][5] suggest that vertical transmission may be an important route of infection in children. We did not link mothers and children in our study and therefore cannot provide direct data about vertical transmission.…”

Section: Replymentioning

confidence: 96%

Human Herpesvirus 8 in Brazilian Amerindians: Does Vertical Transmission Play a Role?

2000

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To the Editor-Biggar et al. [1] presented an attractive study of human herpesvirus 8 (HHV-8) epidemiology in Brazilian Amerindian populations. Use of the immunofluorescence assay for the detection of latent antibodies showed a high prevalence of HHV-8 (53%) in 781 natives of different tribes with no differences by sex, language, ethnicity, or geography. In children !10 years of age, the prevalence was 41%, with a steady increase to 65% in persons 130 years old. The authors hypothesized that such an HHV-8 hyperendemic condition, with a high prevalence among young children, suggests an oral rather than a sexual route of HHV-8 transmission. The role of HHV-8 vertical transmission, however, does not appear to have been fully investigated. The existence of different modes of HHV-8 transmission through horizontal (either oral or sexual) and vertical routes has been suggested [2, 3], but the data of Biggar et al. [1] should be evaluated either in the context of the seroprevalence of other ubiquitous infections (e.g., cytomegalovirus and Epstein-Barr virus) or in that of sexually transmitted infections (e.g., herpes simplex virus 2 and hepatitis B virus [HBV]). A similar high prevalence of HBV serologic markers (range, 62.8%-95.7%) has been found in different Amerindian populations: in Tupi Monde, Xavante [4], Karitinana [5], and other Amazon populations [6] and in Yaomami in the upper Orinoco River in Venezuela [7]. It is argued that the high rates of HBV seroprevalence in Amerindian populations and in other Amazonian groups could be related to a complex of cultural practices with an enhanced likelihood of bloodborne transmission (e.g., bloodletting, scarification, and tattooing). On the basis of this hyperendemic HHV-8 prevalence, age-stratified data could suggest both horizontal and vertical routes of transmission, but perinatal acquisition could probably play a pivotal role among causes of infection in infants and children. In fact, Biggar et al. [1] showed that the prevalence of HHV-8 antibodies among children 0-4 years of age, particularly in boys, is higher than that in older children. Mother-to-child transmission has been demonstrated for HHV-8 infection [8], and in endemic areas, such as the Brazilian Amazon, it could represent a noteworthy route of transmission, as already shown for HBV infection. Further longitudinal surveys are needed to confirm the major role played by vertical transmission in determining a high HHV-8 seroprevalence. References 1. Biggar RJ, Whitby D, Marshall V, Linhares AC, Black F. Human herpesvirus 8 in Brazilian Amerindians: a hyperendemic population with a new subtype. J Infect Dis 2000; 181:1562-8. 2. Whitby D, Luppi M, Sabin C, et al. Detection of antibodies to human herpesvirus 8 in Italian children: evidence for horizontal transmission. Br J Cancer 2000; 82:702-4. 3. Andreoni M, El-Sawaf G, Rezza G, et al. High seroprevalence of antibodies to human herpesvirus-8 in Egyptian children: evidence of nonsexual transmission. J Natl Cancer Inst 1999; 91:465-9. 4. Coimbra CE Jr, Santos RV,...

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Hepatitis B epidemiology and cultural practices in Amerindian populations of Amazonia: The Tupí-Mondé and the Xavánte from Brazil

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Soroepidemiologia da hepatite B e C em índios Kaingang do Sul do Brasil

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Human Herpesvirus 8 in Brazilian Amerindians: Does Vertical Transmission Play a Role?

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