“…Na direção inversa de sua importância para a economia nacional, os caminhoneiros recebem pouco reconhecimento social (Santos, 2004;Souza, 2017) e, além disso, enfrentam diversos problemas estruturais e psicossociais no contexto laboral (e. g. fadiga, riscos e insegurança, prazos curtos para entrega das cargas, insuficiência no controle periódico da saúde etc. ), devido a suas condições adversas e, muitas vezes, precárias de trabalho (Alessi & Alves, 2015;Hino et al, 2017;Santos et al, 2019;Silva et al, 2016;Taube & Carlotto, 2018). Tal precarização social, somada ao estilo e à história de vida de cada trabalhador, tem concorrido para elevar os índices de morbimortalidade nesta população e para o surgimento de diversos transtornos mentais menores, como depressão, fadiga e transtornos do sono (Garbarino et al, 2018;Hatami et al,2019;Rice et al, 2018;Santos et al, 2019).…”