Os rejeitos plásticos liberados nos ecossistemas marinhos são um constante apelo à pesquisa. Os impactos socioeconômicos e ecológicos destes detritos vão do nível local para o internacional. Devido à complexidade do assunto, é necessária uma perspectiva holística para entender os processos de poluição por plásticos e encontrar soluções. Nesse cenário, a Economia Azul se apresenta como a dissociação de atividades socioeconômicas, o aumento da degradação ambiental e a otimização dos benefícios provenientes dos recursos costeiros e marinhos. Com amparo nessa inferência, este ensaio tem o objetivo de compreender o aumento de microplásticos no oceano sob os pilares da economia azul com vista a reprimir a poluição dos mares e oceano e a minimização de seus impactos malquistos. Para isso, como percurso metodológico, fez-se uma análise de tais sistemas em uma revisão de literatura, tomando por base livros organizados e artigos publicados em revistas científicas depositados em bases de dados reconhecidas e revisados por pares. Assim percebe-se que a transição para uma economia "azul" implica em ações mais sustentáveis das indústrias tradicionais, abordando a questão ambiental como um núcleo e reverberando as outras questões associadas, de modo que as iniciativas inovadoras sejam o principal esforço para responder a anos de negligência com o tema microplástico.