Governança Corporativa e Conselhos de Administração de Bolsas Com Atuação Internacional: Similaridades e Distinções

Abstract

Este artigo busca analisar as características dos conselhos de administração de quatro bolsas com atuação internacional e compará-las, ressaltando suas similaridades e distinções. A pesquisa é descritiva e qualitativa, de natureza bibliográfica e documental. Examinaram-se documentos nos sítios eletrônicos da CME, HKEx, Deutsche Börse AG e BM&FBovespa. Essas bolsas foram selecionadas por serem as maiores em valor de mercado das suas ações, conforme apurado no sítio eletrônico da Reuters em fevereiro de 2009. O tratamento dos dados contemplou a análise de conteúdo, empregando-se 12 itens para avaliação de cada bolsa, os quais foram baseados no referencial teórico da pesquisa. Os resultados descrevem as bolsas participantes do estudo e apresentam os 48 itens observados que dizem respeito às características dos conselhos de administração dessas entidades, destacando as principais semelhanças e diferenças encontradas e evidenciando na composição dos conselhos a influência do ambiente institucional do país em que a bolsa possui sua sede.Palavras-chave: governança corporativa, conselhos de administração, bolsas.

Comitê de Auditoria e Gerenciamento de Resultados em Empresas Reguladas e Empresas Não Reguladas

“…Pesquisas realizadas por Alves et al (2010), Bruère, Mendes-da-Silva e Santos (2007), Machado e Beuren (2015) e Van der Walt et al (2006) identificaram maior presença masculina na estrutura da governança, indicando uma tendência de concentração de homens na composição dos órgãos. Os estudos ressaltam ainda que as mulheres possuem características conservadoras, comportamento menos agressivo e menor suscetibilidade à adesão a práticas antiéticas.…”

“…Os estudos ressaltam ainda que as mulheres possuem características conservadoras, comportamento menos agressivo e menor suscetibilidade à adesão a práticas antiéticas. Enfim, a diversidade de gênero na composição dos órgãos de governança resulta num potencial que contribui para aumentar a qualidade da estratégia das organizações (ALVES et al, 2010).…”