Gonnet, J. (2007) Educação para os Media: As controversias fecundas. Porto: Porto Editora

Abstract

o nurnero 12 da Colw;ao Cornunicac;ao, da responsabilidade de Joaquirn Fidalgo e Manuel Pinto, professores e investigadores na Universidade do Minho, e urn livro de Jacques Gonnet, professor da Universidade Paris III -Sorbo nne e autor de varios livros ligados it ternatica da educac;iio e dos media. A sedu.;iio e os equivocos em tomo da educa~ao para os media sao 0 ponto de partida deste livro que pretende "discernir a arnbiguidade do conceito" (p. 137), convocando e explorando diferentes ideias sobre esta ideia de educar para os media, cuja exigencia "data, muito simplesmente, do momenta em que os media surgiram" (p. 9).Jacques Gonnet vai, ao longo do livra, justificando a necessidade do estudo dos . media, desde logo, pela lugar que ocupam na vida quatidiana. Afirma 0 autor que "hoje sao os media que concretizam e moldam em grande medida a nossa percep~ao do mundo" (p. 6). Mais a frente, acrescenta, "na rela~ao que invento ou que mantenho com os outros, os media sugerem-me imagens de paisagens desconhecidas, de mundos interiores que me submergem" (p. 49). A relac;ao da pessoa com 0 mundo estrutura-se, pois, em fun~ao das informa\=oes recolhidas atraves dos media, que, "uma vez integra dos, modificam profundamente 0 nosso comportamento e 0 nosso imaginario" (p. 57). Tendo em canta tal importancia, 0 autor destaca 0 papel da escola para educar para os media, procurando entender a evolUl;ao da institui~ao escoiar, a sua fun\=ao e exigencias, de forma a enquadrar e aprofundar a ideia de educa~ao para as media. A este respeito, a autor parte das controversias que tern gerado 0 entendimento deste conceito e, apoiado em Len Masterman, distingue tres grande-s abordagens: uma abordagem vacinat6ria, uma atitude de analise critica e uma abordagem semiol6gica de descodificac;iio dos media. Cada urna delas corresponde a urn .. fase.No caso da abordagern vacinat6ria, a ideia e que os media corrornpem, par isso e necessaria criar anticorpos capazes de proteger os consumidores. Esta ideia subsiste ainda hoje, "com urn caracter provavelrnente forte, pelo menos no inconsciente colectivo" (p. 20), sugere Gannet. A atitude crftica significou uma nova forma de ver as media, tentando observar 0 valor de urn artigo, de uma obra (cinematognifica, por exemplo) ... No entanto, considera-se que os educadores deviam tratar a questao do valor como algo relativo, evitando criar uma atmosfera de permanentes inibi\=oes. Quanta a terceira abordagern, a descodificaC;ao dos media, a ideia i: a de que os media nao rnostrarn a realidade, apenas a representam.Se em termos conceptuais ha diferentes entendimentos, gra\=as aos diversos contextos hist6ricos, geograficos, culturais, a sua operacionalizat;ao demonstra uma maior coerencia, como se pode verificar em programas recentes de educat;ao para as media propostas por varios sistemas educativos. Atraves da analise de documentos

Best of both worlds? Independent lists and voter turnout in local elections

“…In 1830, parishes were incorporated into the administrative system as civil parishes (paróquias civis) as opposed to religious parishes (paróquias eclesiásticas). After 1878, the Catholic Parishes remained paróquias but their political equivalent became the freguesia (Pereira & Almeida, 1985).…”

O Mapa Municipal Português: Discrepâncias de um Sistema Secular

“…O município representou na evolução administrativa portuguesa "praticamente a única contrapartida e complemento administrativo ao centralismo da Administração Pública" (Pereira, 1985, p. 13). É a administração com capacidade técnica e financeira mais próxima das populações, a que tem a ver com o dia a dia de cada cidadão (Pereira, 1985). E esse sentimento identitário e de pertença que a generalidade da população tem em relação aos seus concelho e freguesia poderá consubstanciar uma das maiores dificuldades do processo de reorganização do mapa autárquico, a par da disputa política.…”

“…. 1532 .1835 .1836 .1898 .1911 .1950 .197 .1979 .1998 Fonte: www.dgal.pt, www.ine.pt, Pereira (1985) e Silveira (1997).…”

Práticas Pedagógicas Que Contribuem Para a Permanência Dos Alunos Da Educação De Jovens E Adultos Do Ensino Fundamental Séries Finais Da Emef “Bom Sucesso” Município De São Mateus - Es

“…Antagonismo, hostilidade, desinteresse, divergências e perturbações são adjetivos que caracterizam [...]".Como os professores compreendem a indisciplina escolar, temos:P1 Regente: Sempre fez parte da história da educação, é compreendida como violação, desobediência às regras relacionadas a determinado espaço ou situação, na escola às regras educacionais.P3 EF: Trata-se de um comportamento que deve receber os devidos cuidados por parte do professor, algumas vezes são ações voluntárias, do professor que permanece acomodado, sentado em sua mesa à espera que o aluno vá até ele, mas esse contexto pode mudar se o decente sair do conforto de sua comodidade e ir até a carteira do aluno indisciplinado e atender a sua necessidade, o que possibilitar que fique sentado e comportado.Por outro lado, a compreensão dos professores é consoante com Vasconcellos (2013) que afirma ser a indisciplina a organização do ambiente de trabalho escolar, comportamento, postura, atitude e está associada à desmotivação, desrespeito, desequilíbrio.A relação escola-família não representa, efetivamente, uma parceria e, em muitos casos, é perceptível a transferência de responsabilidade no que se refere ao aluno. Ocorre uma interpretação errônea, por parte da família, de que compete a escola educar, quando o objetivo da instituição de ensino é levar o conhecimento e formar cidadãos.No que tange o descumprimento de normas e regras, La Taille (1998),Estrela (2002),Pereira (2004) são alguns autores que associam a indisciplina com essa questão, P3 EF: Acontece muito de não obedecerem às regras que permitem sua segurança, uma indisciplina que compromete a integridade física do aluno.Momento da explicação de um conteúdo, desobediência a regras, falta de interesse dos alunos é um resultado consoante com Vasconcellos (2013) que considera elementos associados à indisciplina a desmotivação, desrespeito, desequilíbrio, e conflitos, por isso é necessário reavaliar, planejar e dialogar para que seja possível encontrar soluções. No entanto, diverge da literatura de Aquino (1998, p. 41) que aponta a relação do professor com o aluno, família e escola como um dos principais fatores "a contribuir com a indisciplina, pois estas questões nos levam considerar a indisciplina como um sintoma de outra ordem que não a estritamente escolar, mas que surte no interior da relação educativa".P1 Regente: Converso olhando diretamente nos olhos de modo que perceba que está sendo inconveniente e que sua postura deve ser melhorada para ser bem sucedido em suas ações e rendimento escolar.Convido a participar mais efetivamente e responsável nas atividades para que se sinta valorizado.Os meios como os professores abordam o aluno em ações indisciplinares é condizente com o que demanda a literatura, sendo importante considerar as mudanças que ocorrem nas atitudes e posturas dos alunos em sala de aula.…”