Gerenciamento de resíduos de serviços de saúde em hospitais de Ribeirão Preto (SP), Brasil

Abstract

RESUMO Esta pesquisa teve como objetivo avaliar o gerenciamento de resíduos de serviços de saúde em hospitais de Ribeirão Preto, São Paulo. Trata-se de um estudo descritivo e exploratório, desenvolvido em 11 hospitais do município. A coleta de dados foi realizada por meio de entrevistas com os gerentes de resíduos de serviços de saúde, análise do Plano de Gerenciamento de resíduos de serviços de saúde e observação sistematizada. Os dados foram compilados e analisados por meio da estatística descritiva. A coleta de dados foi iniciada após autorização dos hospitais, aprovação pelo CEP da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto, da Universidade de São Paulo, e assinatura do termo de consentimento livre e esclarecido pelos participantes. Os resultados revelaram que etapas do manejo dos resíduos de serviços de saúde, como identificação, transporte interno, armazenamento temporário, coleta e transporte externos, foram classificadas como insatisfatórias, exceto a segregação. Quanto ao tipo de tratamento oferecido aos resíduos de serviços de saúde, 7 (63,6%) gerentes de resíduos de serviços de saúde referiram que os resíduos dos grupos A e E eram submetidos ao tratamento por micro-ondas; e 5 (45,5%) revelaram não ter conhecimento sobre o tipo de tratamento dispensado aos resíduos do grupo B. Conclui-se que apesar da existência do arcabouço técnico-legal - Resolução da Diretoria Colegiada nº 306/2004 (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) e Resolução n° 358/2005 (Conselho Nacional do Meio Ambiente) - regulamentando as diretrizes para o gerenciamento dos resíduos de serviços de saúde, verificaram-se inadequações relacionadas ao manejo desses resíduos.

Processo formativo do enfermeiro frente ao gerenciamento de resíduos de serviços de saúde: uma percepção discente

“…O Gerenciamento dos Resíduos de Serviços de Saúde (GRSS) adequado e seguro, de acordo com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), é um processo articulado e contínuo que depende de atualizações científicas e técnicas, regramento por instrumentos leais e normativos, além da qualificação dos recursos humanos (Brasil, 2018). Em concordância, o GRSS envolve planejamento, implantação e monitoramento das ações que objetivam evitar exposição, garantir a segurança dos usuários da saúde e profissionais envolvidos, como também prevenir a ocorrência de impactos ambientais, portanto, é uma questão de biossegurança (Uehara, Veiga & Takayanagui, 2019).…”

Análise dos fatores críticos e semicríticos na gestão dos resíduos de um hemocentro do Nordeste do Brasil

“…O PGSS deve contemplar o planejamento, implantação e monitoramento das atividades que possam causar exposição ao risco ocupacional dos profissionais, proporcionar a segurança dos mesmos e dos usuários dos serviços de saúde, como também apresentar medidas para que não ocorram impactos ambientais provenientes do descarte dos RSS, abrangendo inclusive a normas biossegurança (Uehara, Veiga & Takayanagui, 2019). Assim, o objetivo deste estudo foi de constatar os fatores críticos e semicríticos na gestão dos resíduos de um Hemocentro da região Nordeste do Brasil.…”

Educação continuada: limpeza e desinfecção de superfícies em serviço de saúde, relato de experiência

“…Os Resíduos produzidos por prestadores de assistência à saúde humana e animal, por laboratórios, por serviços farmacêuticos e por instituições de ensino e pesquisa são denominados Resíduos Sólidos de Saúde (RSS). Embora os RSS sejam responsáveis por 1% dos resíduos produzidos por uma comunidade, são fontes de alto potencial para propagação de patologias (Uehara, Veiga & Takayanagui, 2019).…”

“…O manejo seguro dos RSS é um processo contínuo dependente de atualizações, inclusive quanto à qualificação dos recursos humanos (Uehara et al, 2019).…”