GenotypingChlamydia trachomatisstrains among men who have sex with men from a Northern Spain region: a cohort study

Abstract

ObjectivesTo determine the prevalence of anorectal Chlamydia trachomatis serovars in a group of men who have sex with men (MSM) with high risk sexual behaviour, attendees at a sexually transmitted infection (STI) unit from a region in Northwest Spain.DesignRetrospective and descriptive study of all swabs obtained from all MSM attendees at an STI unit, from 2007 to 2011. Retrospective ethical approval was granted by the Ethical Regional Committee of Clinical Investigation of the Principality of Asturias.SettingThe STI clinic in Oviedo, Spain, offers screening and free-of-charge treatment to about 3646 patients per year.Participants303 symptomatic and asymptomatic consecutive and unselected MSM patients (mean age 36.7 and range 21–55 years) were evaluated for anorectal chlamydial infection.Main outcome measuresC trachomatis DNA extraction and detection in all rectal and in 36 urethral swabs. Characterisation of C trachomatis genotypes through sequencing of ompA gene amplicons and further phylogenetic tree analysis.ResultsWe found 40 (13. 2%) positive rectal samples. The distribution of genotypes was E (37. 5%) followed by G (25%), D (12. 5%), J (10%) and L2b (5%).25 (62.5%, 95% CI 46.2 to 78.7) of the chlamydia-infected MSM showed clinical manifestations while 15 (37.5%, 95% CI 21.25 to 53.75) reported no symptoms. Concurrent infection with other STIs was documented in 27 (67.5%, 95% CI 51.7 to 83.2) patients. The most frequently reported clinical symptom was anal ulcer (7 cases, 17.5%; 95% CI 4.47 to 30.52). E genotype was mostly detected in asymptomatic patients. There were non-E genotypes detected in 21 (84%, 95% CI 63.9 to 95.5) of 25 symptomatic patients (p<0.001).ConclusionsThe first two confirmed cases of lymphogranuloma venereum (LGV) in MSM in Asturias are reported, probably indicating the increase of this infection. The Spanish C trachomatis laboratory-based surveillance system may underlie an underestimated number of chlamydial infections. Whenever mild and atypical symptoms exist, laboratory evaluation would contribute to the early implementation of appropriate therapy and prevent LGV dissemination.

Prevalence and genotyping of Chlamydia trachomatis in symptomatic male patients from Istanbul, Turkey

“…The five C. trachomatis genotypes were identified to be genotype E (n = 20, 36.4 %) as the most prevalent, followed by G (n = 13, 23.6 %), H (n = 12, 21.8 %), D (n = 9, 16.4 %) and F (n = 1, 1.8 %) (Table 2 ). The predominance of genotype E is in line with previous studies on different patient groups (Taheri Beni et al 2010 , Ngandjio et al 2003 , Gallo Vaulet et al 2010 , Mejuto et al 2013 ). Genotypes E, F and D are known to be the most prevalent genotypes circulating in heterosexual populations worldwide (Lysen et al 2004 ; Taheri Beni et al 2010 ; Millman et al 2004 ; Ngandjio et al 2003 ; Gallo Vaulet et al 2010 ; Yang et al 2010 ).…”

High Prevalence of Co-Infections by Invasive and Non-Invasive Chlamydia trachomatis Genotypes during the Lymphogranuloma Venereum Outbreak in Spain

“…trachomatis strains of the LGV genotype were found to be present in 25–53% of asymptomatic patients in Europe [ 27 , 28 ]. Rectal LGV infections offer multiple opportunities for genetic exchange with non-invasive urogenital strains such as G genotype, which is the most prominent genotype in rectal specimens in men who have sex with men (MSM) [ 11 , 29 ], whereas genotype E, which is the most prevalent variant in Spain [ 30 ] and other parts of the world [ 22 , 31 , 32 ] is frequently found in cervix of asymptomatic women.…”

Proctite e Infeção Anoretal por Chlamydia trachomatis e Neisseria gonorrhoeae em HSH – Estudo Retrospetivo

“…Frequências similares de co-infecções foram descritas noutros estudos. 9,10 Os dados revelados pelo presente estudo mostram uma considerável frequência da infecção por NG e CT em HSH (NG: 9,8%, 238/2420; CT: 6,5%, 158/2420). Obviamente, estes dados não são representativos da população portuguesa de HSH, nem mesmo da cidade de Lisboa, dadas as características dos doentes da consulta de DST do CS da Lapa (população jovem, elevado nível educacional, grande percentagem de HSH).…”

“…Comparando estes dados com os de estudos realizados noutros países, verifica-se uma menor percentagem de infeções anoretais por estas bacté-rias na consulta de DST do CS Lapa. A frequência de infecção anoretal em estudos semelhantes é de 4,6 a 13,2% para NG e de 6 a 14,1% para CT. 5,[9][10][11][12][13] Estes valores mais elevados podem explicar-se por derivarem de estudos com rastreio sistemático 9,13 ou com pesquisa de CT e NG em todos os HSH que referem sexo anal receptivo no último ano (independentemente do número de parceiros sexuais ou uso de preservativo).…”

“…Contudo, estudos recentes revelam que a pesquisa de LGV não é rotineiramente efetuada em exsudados anais, facilitando a disseminação das estirpes LGV na população HSH. 18 Estes dados são suportados por outros estudos que estimaram a infecção por CT nos exsudados anais de HSH entre os 7 e 14,8% e que implicaram o serovar L2 em cerca de 1/3 dos casos de infeção anal por CT. 16,18 Em relação aos serovars não-LGV identificados, à semelhança de outros estudos realizados em HSH, 8,9 e ao contrário do que se verifica na população em geral e nas infeções urogenitais onde predominam os serovars E ou F, 7 no nosso estudo predominaram os serovars Da, G e J. Em relação às proctites causadas por NG, à semelhança de outros estudos, foram identificadas uma grande variedade de tipos NG-MAST. [19][20][21] Em relação às proctites causadas por NG, à semelhança de outros estudos, foi identificada uma grande variedade de tipos NG-MAST; [19][20][21] tal como esperado, dada a elevada capacidade discriminativa da metodologia recomendada pelo ECDC 22 para a epidemiologia molecular de N. gonorrhoeae, formalmente implementada em Portugal em 2010 23 .…”