Gender, sexuality and medical education: experiences in a federal school that uses active learning methodologies

Abstract

Introduction: Sexuality is characterized as a device of power and Medicine plays a key role as one of the main action institutions. Medical education tends to ratify the heteronormative discourse and diagnose deviant patterns as a pathology. It is based on the binary categorization of individuals as an implication of their sexuality. The assessed medical course assumes the methodological proposal of the constructivist spiral, which seeks to guarantee the protagonism of the students, as well as the dialogue with their previous knowledge, using the concept of Meaningful Learning. Objective: To analyze the students’ experiences in the development of the competence profile related to gender and sexuality during medical school. Method: It is a qualitative research using focus groups with students attending the sixth year of the medical course. Result: The study indicates the students’ perception of the importance of active methodologies, as well as the early inclusion in the fields of practice. However, the thematic of gender and sexuality needs to be proposed in the list of triggers for the use of the constructivist spiral. Conclusion: The active teaching-learning methodologies can constitute a counter-hegemonic strategy in the face of the device of sexuality in guaranteeing biopower, as there is a reorientation of these contents in the curriculum.

Nursing students' perceptions of teaching health care to LGBTQIA+ people

“…Portanto, faz-se necessário, desde a graduação, o estímulo para a inclusão de questões sobre a orientação sexual e a identidade de gênero na formação e no cuidado de enfermagem, por consistirem em determinantes sociais de saúde, que explicitam as divergências nos indicadores de saúde quando se compara a população LGBTQIA+ e a população cisgênera e heterossexual (18) .…”

“…Não coincidentemente, todas essas disciplinas utilizam a metodologia ativa de ensino-aprendizagem e inserção precoce no campo de prática, o que faz com que os(as) estudantes tenham abertura para o questionamento e para exporem suas incertezas quanto aos conceitos LGBTQIA+ em sala de aula e exerçam o que aprenderam na criação de vínculo com os(as) pacientes que se depararam nas práticas. Todavia, para que isso tenha fluidez e efetividade, os disparadores da temática precisam ser articulados com o ensino do fazer da enfermagem e não se pautarem apenas na proatividade de busca do saber pelos(as) estudantes (18) .…”

“…Por conta de os cursos de saúde ofertarem conteúdos com bases epistemológicas em categorias binárias e heteronormativas, os quais são dados majoritariamente por meio de metodologia tradicional de ensino e por professores(as) que não tiveram preparo específico nesse terreno pedagógico, há necessidade de contemplar nas ementas das disciplinas e nos currículos formais conteúdos direcionados às especifici-dades requeridas pelas pessoas LGBTQIA+ (18) . Como foi dito pelos(as) participantes, o estudo dessa temática e o porquê da associação da comunidade com patologias são assuntos pouco encontrados, sem retomada ou articulação teórico-prática posterior, deixando um conhecimento deficitário e defasado.…”