Gender-based discrimination and unprotected receptive anal intercourse among transgender women in Brazil: A mixed methods study

Abstract

IntroductionDiscrimination related to gender identity may directly influence vulnerability to HIV through increased exposure to unprotected receptive anal intercourse (URAI). Little is known about the relationship between gender-based discrimination (GBD) and URAI with stable partners among transgender women.MethodsThis mixed-methods research began with a cross-sectional survey conducted between 2014 and 2016 with transgender women in Salvador, the capital city in one of the poorest regions in Brazil. Respondent-driven sampling was used to recruit the study population. GBD was defined through Latent Class Analysis. Additionally, 19 semi-structured interviews with participants were transcribed and analyzed through thematic content analysis.ResultsURAI with stable partners was commonly reported (37.3%). GDB was positively associated with URAI among stable partners (OR = 6.47; IC 95%: 1.67–25.02). The analysis of the interviews illustrated how GBD impacted transgender women in diverse ways. Experiences with GBD perpetrated by the family often initiated a trajectory of economic vulnerability that led many to engage in survival sex work. The constant experience with GBD contributed to participants feeling an immense sense of trust with their stable partners, ultimately diminished their desire to use condoms. Further, the high frequency of GBD contributed to poor mental health overall, though some participants said engagement in transgender advocacy efforts provided a vital source of resilience and support.ConclusionOur mixed-method study capitalizes upon the strengths of diverse data sets to produce a holistic understanding of GBD and URAI with stable partners. Furthermore, by confirming the association between greater GBD and URAI, we have demonstrated how GBD can impact condom negotiation in diverse relationships.

HIV/AIDS knowledge among MSM in Brazil: a challenge for public policies

“…More recently, the use of Pre-exposure (PrEP) and Postexposure (PEP) Prophylaxis, and HIV self-testing were added to the existing strategies to the decision-making process upon potential risk exposures 10,11 . Despite its potentialities, knowledge itself does not necessarily imply changes in unsafe sexual practices 12,13 , which depends both on structural aspects, such as social inequality, stigma, and discrimination [14][15][16] , and on relational, cultural, and subjective aspects, which are associated with vulnerability to HIV/AIDS 1,17,18 .…”

Vulnerabilidade de pessoas transgêneros ao HIV/AIDS: revisão integrativa

“…Os resultados apresentados no Quadro 1 são referentes aos níveis de evidências e tipo de estudo da amostra e o Quadro 2, pautado nas 10 publicações, das quais uma foi obtidas na MEDLI- NE (10) , quatro na LILACS (11)(12)(13)(14) e cinco na PubMed (15)(16)(17)(18)(19) . O idioma encontrado nos estudos constituiu no inglês (10,(14)(15)(16)(17)(18)(19) e português (11)(12)(13) . Os países que foram realizados os estudos foram África Subsariana, Brasil, Índia, Jamaica, México e Peru.…”

“…MAGNO, 2018 (19) A alta taxa de violência sexual que está relacionada à vulnerabilidade por ser profissional do sexo e ser transgênero. E a violência sexual está relacionada à infecção de HIV.…”

“…Nos estudos encontrados, propõem-se a existência de uma forte relação do perfil socioeconômico e a vulnerabilidade ao HIV, sendo possível destacar um padrão no momento em que as pessoas transexuais começam a se assumir, geralmente na adolescência, e a resistência da família para a aceitação os leva ao abandono do lar, deixando-os em situação de rua, com estudos inacabados e sem um suporte financeiro. Essa situação foi observada no estudo (19) que discute a relação entre a discriminação com base na identidade de gênero, responsável pelo aumento da vulnerabilidade ao HIV nas pessoas transexuais, em decorrência dos processos de exclusão nos espaços públicos e privados, impactando na aquisição dos processos de escolarização, quanto no acesso à educação e na permanência no ensino, restringindo as opções de emprego formal, induzindo muitos a se dedicarem ao trabalho sexual, acentuando o estigma dessa população (19) .…”

“…A frequência da discriminação baseada no gênero contibui com o desenvolvimento de sintomas de depressão, bem como a confiança em relacionamentos estáveis, pode influenciar diretamente a vulnerabilidade ao HIV, aumentando a exposição de relações anais receptivas desprotegidas -URAI (19) . Fator também limitante ao acesso e qualidade dos serviços de prevenção, tratamento e atendimento do HIV (17) .…”