Arq Bras Endocrinol Metab vol 47 nº 4 Agosto 2003 482
RESUMOA indicação de tratamento dos tumores hipofisários depende das suas características secretórias e volume. Nos prolactinomas, a terapêutica clínica com uso de agonistas dopaminérgicos continua sendo a primeira opção, enquanto nos outros tumores o tratamento cirúrgico ainda é o mais indicado. No entanto, para a acromegalia, a introdução dos análogos da somatostatina com ação prolongada tem aumentado a indicação dessas drogas, inclusive como tratamento primário. O antagonista do GH, pegvisomant, e o desenvolvimento de novos aná-logos específicos para subtipos do receptor da somatostatina são grandes avanços reais e potenciais. No âmbito da cirurgia e radioterapia, novas técnicas também têm sido incorporadas, sempre na busca de melhores resultados associados à menor risco de complicações. Este artigo visa resumir os tratamentos atuais e as perspectivas futuras, como a terapia gênica, para os adenomas hipofisários. The treatment of pituitary tumors depends on its volume and secretory patterns. For prolactinomas, the clinical treatment using dopaminergic agonists is now considered the first choice therapy, whereas for all other pituitary tumors the surgical treatment is still the initial approach. In acromegaly, however, the development of long-action somatostatin analogs has changed the management of this disease, and these drugs have also been considered as first-line therapy. Furthermore, ongoing research on more specific analogs for subtypes of somatostatin receptor and the recently developed GH receptor antagonist pegvisomant, will be new alternatives for acromegalic treatment. Regarding transphenoidal surgery and radiotherapy, new technologies are being developed in search for better results and minor complications. This article summarizes the current treatments and future perspectives, such as gene therapy, for the management of pituitary adenomas.