Functional class formation in the context of a foraging task in capuchin monkeys

Abstract

Functional class formation via repeated reversals of simple discriminations was investigated in a foraging task in captive capuchin monkeys (Cebus cf. apella). Two capuchin monkeys were given simultaneous simple discrimination training and reversals with two (Phase 1), four (Phase 2), and six (Phase 3) visual stimuli (wooden boxes) in the context of searching for food in an apparatus. One different kind of food for each potential stimulus class was used as a reinforcer. After repeated functional reversals of two stimulus sets, multiple tests for functional class formation were performed (Phase 4). Evidence of class formation was found in all of the tests. Next, the same monkeys were given simultaneous simple discrimination training with variations of the stimulus locations between sessions (Phase 5). The class-specific reinforcement procedure was suspended. Tests for functional class formation were again performed. Evidence of class formation was found in all tests. The data suggest that some of the procedural difficulties in documenting class formation in nonhumans can be overcome with procedures that take advantage of the natural skills of the subjects.

O uso de estimulação olfativa em discriminações simples combinadas em cães domésticos

“…A utilização da resposta de bicar em pombos pode ter facilitado o aprendizado dos sujeitos de Vaughan (1988), visto que aprender a bicar um estímulo pareado com alimento é uma tarefa simplificada em função da história evolutiva da espécie. Do mesmo modo, a busca por alimentos em caixas (resposta exigida no estudo de Barros et al, 2013) aproxima-se do forrageio apresentado por macacos-prego em ambiente natural, assim como o saltar, exigido dos sujeitos de Domeniconi et al (2008), também se aproxima de um comportamento emitido em situações de caça pelos antecessores genéticos dos cães, os lobos. Já o sentar modelado em cães, utilizado como resposta no presente estudo e em Williams e Johnston (2002), não é uma resposta naturalmente emitida quando da busca por alimentos, como seria o focinhar ou o lamber, por exemplo.…”

“…As primeiras tentativas com cada par nos testes foram realizadas adequadamente pelos sujeitos, o que pode ser um indicativo de formação de classes, mas os autores também indicam a possibilidade do odor dos reforçadores ter enviesado o responder. Dahás et al (2010) realizaram um estudo com dois cães buscando replicar os dados de Barros et al (2013). Os sujeitos foram treinados a buscar alimento em caixas no chão, sendo cada classe composta por três caixas.…”

Discriminação de Categorias de Estímulos Visuais em Macacos-Prego (Sapajus spp.)

“…A demonstração de Vaughan (1988) de formação de classes funcionais em pombos com reversões repetidas de discriminações simples não teria caracterizado a formação de classes arbitrárias emergentes, na medida em que nas sessões de teste de reversão os estímulos eram os mesmos estímulos que haviam sido utilizados no treino. De forma semelhante, Barros et al (2013) demonstraram formação de classes funcionais em procedimento de discriminações simples com um número limitado de relações estabelecidas entre os estímulos, também sem demonstrar a emergência de relações condicionais. Os estudos do grupo de R. Schusterman, (Kastak et al, 2001;Schusterman & Kastak, 1993) documentaram a emergência de relações indiretamente treinadas entre estímulos arbitrários, isto é, não agrupáveis por similaridade, usando contingências de quatro termos e treino de múltiplos exemplares, que é o procedimento dos estudos com humanos, mas há dificuldade de replicação (ver Holth, 2017, para uma revisão de estudos usando múltiplos exemplares em contingências complexas).…”