Full thickness facial burns: Outcomes following orofacial rehabilitation

Reabilitação motora orofacial em queimaduras em cabeça e pescoço: uma revisão sistemática de literatura

“…A wide age range was observed in the samples of the selected articles, varying from 1 to 80 years, and including children, adolescents, adults and the elderly (16,17,(23)(24)(25)(26)(27)(28)(29)(30)(31)(32)(33) . Although no statistics on burns by age group are available, in the United States, it is estimated that between 500,000 and 2 million burns occur per year, with burns in children accounting for 440,000/year; of these, 11,000 children are hospitalized and 7,800 evolve to death.…”

“…According to the literature, severity of burn injuries is normally determined by calculating the BBSA, which can be assessed using the Lund-Browder chart (37) . Although determination of burn severity is essential to define procedures and treatments to be adopted, this literature review showed that only six articles used this measure to characterize the sample, hindering generalization of the results (16,17,24,26,27) . The literature shows that BBSA >20% is considered severe, requiring specific care such as volume replacement (36) .…”

“…The contractile forces of the neck can also cause facial deformities and adversely affect the maturation of facial scars (14,15) . Burns in the head and neck region are prone to develop hypertrophic scars and contractures that may cause incomplete oral occlusion, impairments in articulation and feeding, difficulties in intubation, oromaxillofacial skeletal deformities, oral/dental hygiene difficulties, esthetic deformity, and facial expression and vocal changes (1,(16)(17)(18) . Third-degree burns in the orofacial region are described as complex and difficult to treat (16) .…”

Efetividade de um programa terapêutico fonoaudiológico para pacientes com queimadura de cabeça e pescoço

“…As queimaduras em região de cabeça e pescoço estão propensas a evoluírem com cicatrizes hipertróficas e contraturas, que podem causar oclusão oral incompleta, alterações na articulação, alimentação, dificuldades para intubação, deformidades esqueléticas oromaxilofaciais, dificuldades para higiene oral e dental, deformidades estéticas, alteração da expressão facial e alterações vocais 1,32-34 . As queimaduras de terceiro grau na região orofacial são descritas como complexas e de difícil tratamento32 .No paciente queimado, a cicatriz hipertrófica na região do terço inferior da face e do pescoço é considerada de difícil resolução, porque produz alterações funcionais e estéticas. Queimaduras de grau profundo causam deformidades na face e na região cervical, tanto nos contornos como na textura da pele.…”

“…As alterações no sistema motor oral incluem condições especificas e comportamentos que podem causar impacto negativo na postura oral e nas funções de mastigação e deglutição, acarretando em comprometimento da qualidade da alimentação e na vida das pessoas portadoras destas alterações, como por exemplo, os pacientes vítimas de queimaduras de cabeça e pescoço[37][38] . A atuação fonoaudiológica junto aos pacientes com alterações motoras orais têm evoluído para a proposição de modelos e técnicas que visam o direcionamento e a adequação da musculatura facial e da região cervical, favorecendo a organização funcional, evitando compensações indesejáveis e prevenindo sequelas19,[29][30][31][32][33][34][35][36] . Pacientes com queimaduras em cabeça e pescoço apresentam queixas quanto às condições funcionais para a alimentação37 .Na literatura, são encontrados estudos que propõem procedimentos para a avaliação e tratamento das alterações relacionadas a região orofacial miofuncional35,39,[40][41][42][43][44][45][46][47][48][49][50][51][52][53] .…”