Frequência de parasitos gastrintestinais e hemoparasitos em cães e gatos atendidos no Hospital Veterinário da Universidade Federal de Pelotas (UFPel)

Abstract

<jats:p>This study aimed to determine the frequency of gastrointestinal parasites and hemoparasites in dogs and cats, seen at the Veterinary Hospital of the Federal University of Pelotas. 114 fecal samples (90 from dogs and 24 from cats) and 101 blood samples (93 from dogs and 8 from cats) were analyzed. The coproparasitological techniques used to analyze the material were: Willis Mollay (1921), Faust (1938) and Hoffmann, Pons and Janer (1934). Of the fecal samples of dogs, 50/90 (55.5%) were positive for gastrointestinal parasites, with Ancylostoma being the prevalent genus. Of the cat samples, 10/24 (41,7%) were positive and Toxocara was the most observed gender. Of the blood samples from dogs, 33/93 were positive for hemoparasites (35.5%), with Babesia being the prevalent gender. Of the cat samples, only 1/8 was positive (12.5%), with Mycoplasma being the observed gender. The results obtained in this study show that there is a high frequency of gastrointestinal parasites and hemoparasites in the animals served, making it necessary to adopt preventive measures, such as endo and ectoparasite control and also to perform coprological exams and to investigate hemoparasites as a routine of the animals that comes to care.</jats:p>

Polinfecção parasitária por Toxocara cati e Ancylostoma sp. em gato doméstico (Felis catus) / Parasitic polyinfection by Toxocara cati and Ancylostoma sp. in a domestic cat (Felis catus)

“…As parasitoses gastrointestinais que acometem os felinos afetam negativamente sua saúde e bem-estar, alterando também o seu desenvolvimento (SILVA et al, 2020), os animais podem estar assintomáticos, mas quando sintomáticos podem apresentar diarreia, êmese, apatia, perda de peso e dores abdominais, sendo os gatos jovens mais susceptíveis a manifestações clínicas (FERRAZ et al, 2021), no entanto, animais adultos podem apresentar sinais clínicos quando estão altamente parasitados (FERRAZ et al, 2020).…”

“…Dentre elas, destacam-se as ocasionadas por Ancylostoma sp. e Toxocara cati (FERRAZ et al, 2020;SILVA et al, 2020). Ancylostoma sp.…”

“…Ainda pela migração das formas larvais pelos pulmões, o animal pode apresentar tosse, secreção nasal, febre e outros sinais clínicos de pneumonia. As formas adultas de Dependendo da carga parasitária e idade do animal, a perda de sangue diária é grande, acarretando anemia severa ocasionada pela alimentação do parasito e depleção de ferro, podendo levar o animal ao óbito (FERRAZ et al, 2020;MORAES;CASTRO;TEIXEIRA, 2020). Os filhotes são os mais prejudicados, pois adquirem, muitas vezes, a infecção pela via lactogênica no 10º dia de vida, e mesmo que os parasitos ainda não estejam em sua forma adulta, as larvas possuem aparelho bucal e sugam cerca de 0,1 mL de sangue/dia levando a uma intensa anemia, emagrecimento, diarreia muco-sanguinolenta e óbito (SILVA; OLIVEIRA; FARIAS, 2021).…”

“…A infecção por Toxocara cati se dá pela via lactogênica, ingestão de ovos embrionados e ingestão do hospedeiro paratênico contaminado com a larva (FERRAZ et al, 2020). Os filhotes se contaminam principalmente pela via lactogênica (FELIX et al, 2020), podendo haver pneumonia e eosinofilia devido as lesões causadas pelas larvas no momento de migração pelos pulmões, sendo capaz de levar o animal ao óbito num período de 48 a 72 horas após seu nascimento (JERICÓ; ANDRADE NETO; KOGIKA, 2019; MORAES; CASTRO; TEIXEIRA, 2020).…”

Prevalencia De Parásitos Gastrointestinales en Gatos Domésticos (Felis Silvestris Catus Schreber, 1775) en La Habana, Cuba

“…Los parásitos ciclozoonóticos asociados a perros y gatos ocasionan múltiples enfermedades al hombre (Vilca de Díaz & Melo-Anccasi, 2013;Nunes et al, 2018;Ferraz et al, 2020;Jenkins, 2020;Ketzis et al, 2020), representando un riesgo potencial para la salud humana (Ruiz et al, 2015;Peterson & Barnes, 2020). La alta frecuencia de parásitos intestinales zoonóticos en perros y gatos hace necesarias medidas correctivas y preventivas desde la salud pública para su control (Ortiz-Álvarez, 2015;Sarmiento-Rubiano et al, 2018;Rivero et al, 2020) & Melo-Anccasi, 2013;Ruiz et al, 2015;Rosado-Aguilar et al, 2016;García-Galán et al, 2017;Geng et al, 2018;Sarmiento-Rubiano et al, 2018;López-Osorio et al, 2020;Rostami et al, 2020), lo que evidencia una parasitofauna común.…”