“…18 Lopes et al 19 avaliaram 676 pacientes portadores de enxerto renal, acompanhados na Unifesp, no período de 1985 a 1994, cuja incidência de EART foi de 1,63%, dado comparável aos resultados encontrados no registro americano, de 1,96%. 3,19 Considerando-se os potenciais efeitos adversos da perda do enxerto renal, faz-se necessária a intensa monitorização da função do órgão no pós-operatório, no intuito de detectar precocemente eventos que possam colocar em risco a sobrevida do enxerto, sendo a EART sua principal causa. 3 Os métodos mais utilizados, nesse sentido, são a USG Doppler, pelo baixo custo e ampla disponibilidade, que, neste estudo, foi sugestiva de EART, por apresentar velocidade de pico sistólico (VPS) > 180 cm/s, em 92% dos casos, e a angioTC, que necessita da utilização de contraste e radiação, permitindo obter imagens com melhor definição, além de possibilitar a reconstrução tridimensional, mas que definiu o diagnóstico de EART signifi- 3D-RA = angiografia rotacional com reconstrução tridimensional; angioTC = angiotomografia computadorizada; n = número de pacientes.…”