Fortalecimento da atenção primária à saúde: estratégia para potencializar a coordenação dos cuidados

Abstract

The cities studied have gained solid experience in the reorganization of the health care model based on a strengthening of health primary care and of the capacity to undertake the role of health care coordinator. However, to make the primary care level the customary entry point and first choice for users, additional actions are required to balance supplier-induced and consumer-driven demands. Consumer driven demand is the biggest challenge for the organization of teamwork processes. Support for and recognition of FHS as a basis for primary health care is still an issue. Initiatives to make FHS better known to the population, health care professionals at all levels, and civil society organizations are still needed.

Coordenação da assistência à tuberculose: registro de dados e a implementação de um sistema informatizado

“…Considering that no service has all of the resources and competences required to address and solve the problems of the population 8,14 and provide suitable care, it is essential that care be coordinated, articulating the different professionals and levels of care to provide global and continuous service, sharing responsibilities and assignments, and communicating via an agile and flexible information system 2,[14][15][16][17] . Thus, coordinated care requires reference and counter-reference flows to access users in the different Healthcare Services (administrative coordination).…”

Grau de integração da Atenção Primária à Saúde de município de pequeno porte na Rede de Atenção à Saúde

“…Para sua elaboração, o primeiro passo foi uma revisão da literatura, de relatórios, documentos e recomendações técnicas que trazem referências ao tema Axelsson, 2005Axelsson, , 2011Almeida, 2013;Giovanella, 2011;Almeida et al, 2010;Bernabé, 2003;Brasil, 2010;Browne et al, 2004;Conill;Fausto, 2007;Costa-E-Silva;Rivera;Hortale, 2007;Davies et al, 2009;Delfini;Reis, 2012;Hartz;Contandriopoulos, 2004;Hébert;Veil, 2004;Hofmarcher;Oxley;Rusticelli, 2007;Mendes, 2011;Núñez;Lorenzo;Navarrete, 2006;OPS, 2011;Paho, 2011;Rosen;Ham, 2009;WHO, 2008). Posteriormente, elaboraram-se esboços dos possíveis componentes da matriz com a finalidade de se avaliara permanência, inclusão ou exclusão de indicadores e parâmetros.…”

“…A integração entre os níveis de atenção não é um tema novo, porém segue como importante problema para diversos sistemas de saúde em todo o mundo Axelsson, 2011;Giovanella, 2011;Paho, 2011;Tsutsui, 2014). Em grande parte, isso ocorre devido à necessidade de superar a fragmentação na prestação da atenção à saúde e aos elevados gastos para lidar com problemas de saúde de forma isolada (Paho, 2011;WHO, 2008).…”

“…Somam-se a esse contexto as dificuldades para avançar com o processo de regionalização, diretriz fulcral nas políticas que visam à integração nos territórios de saúde, em função dos muitos vazios assistenciais , repercutindo negativamente no acesso aos serviços especializados (Vieira;Lima;Gazzinelli, 2015). Diversos estudos, relatórios e documentos sobre o tema identificam ações que defendem potencializar a integração dos sistemas de saúde Giovanella, 2011;Almeida et al, 2010;Paho, 2011). No cenário internacional, além proporem abordagens para melhorar a integração, há estudos que a mensuraram Axelsson, 2011;Browne et al, 2004;Hébert;Veil, 2004;Lyngsø et al, 2014).…”

“…No cenário internacional, além proporem abordagens para melhorar a integração, há estudos que a mensuraram Axelsson, 2011;Browne et al, 2004;Hébert;Veil, 2004;Lyngsø et al, 2014). Mas, no Brasil, ou os estudos apenas a descrevem Giovanella, 2011;Almeida et al, 2010;Costa-E-Silva;Rivera;Hortale, 2007;Santana, 2014) ou a avaliam qualitativamente Konder;O'Dwyer, 2016), sem mensurar seu alcance ou sua intensidade de uma forma objetiva. Além disso, os estudos brasileiros, em geral, são desenvolvidos em grandes centros urbanos e seus resultados não podem ser generalizados para o conjunto das cidades brasileiras, sobretudo no caso dos pequenos municípios -com população inferior a 50 mil habitantes (IBGE, 2016) -, nos quais as dificuldades para a integração podem ser maiores.…”