Abstract:Este estudo objetiva analisar como os professores que atuam na formação inicial de novos professores desenvolvem o processo formativo para contribuir com a formação de novos docentes que estejam, preferencialmente, conectados com as demandas da docência na contemporaneidade. Para isso foi desenvolvida uma pesquisa qualitativa descritiva, da qual participaram dez docentes que atuam num curso de Licenciatura. Ao realizar a análise dos dados, destacaram-se cinco temáticas, a saber: a influência que a trajetória p… Show more
“…Atendendo ao perfil desses respondentes verificou-se que correspondiam a professores com menos tempo de lecionação na Instituição. Este resultado pode indicar o reconhecimento, por parte da Instituição, da importância referida na literatura (Bagnara & Adams, 2020), de que os formadores de futuros professores tenham uma prévia experiência profissional no nível de ensino onde os seus estudantes irão lecionar. Apesar de só se poder ilustrar com uma resposta de um formador, esta interpretação, ela parece emergir quando ele refere como um dos pontos fortes do Curso o facto do:…”
O estudo decorre de um outro desenvolvido pelos autores que pretendeu compreender a forma como um Curso de Formação Inicial de Professores de Biologia numa instituição pública angolana era concebido e operacionalizado atendendo a orientações curriculares e formativas internacionais e nacionais. Tendo em vista aprofundar esse estudo, e focando-nos, agora, nos formadores e na relevância atribuída à integração das Agendas 2030 (ONU, 2015) e 2063 (CUA, 2015) no currículo, colocou-se a seguinte questão de investigação: em que medida os formadores incluem no currículo orientações emergentes dessas agendas e, se sim, como? Para responder à questão concebeu-se, e validou-se um questionário aplicado a todos os formadores (N=16), tendo-se obtido 14 respostas. Os dados foram tratados por estatística simples e análise de conteúdo. Os principais resultados sugerem que, apesar da maioria dos respondentes terem um conhecimento reduzido dessas orientações, existem algumas evidências que podem potenciar a sua integração (por exemplo, os objetivos formativos privilegiados, práticas relatadas de alguns dos formadores, vontade manifestada de que essas orientações sejam discutidas). Assim, sugere-se a necessidade de se desenvolver uma cultura institucional que valorize o conhecimento, a reflexão, e a operacionalização curricular, conforme recomendado pela literatura, de modo a promover uma educação para a sustentabilidade tendo em conta a sua complexidade.
“…Atendendo ao perfil desses respondentes verificou-se que correspondiam a professores com menos tempo de lecionação na Instituição. Este resultado pode indicar o reconhecimento, por parte da Instituição, da importância referida na literatura (Bagnara & Adams, 2020), de que os formadores de futuros professores tenham uma prévia experiência profissional no nível de ensino onde os seus estudantes irão lecionar. Apesar de só se poder ilustrar com uma resposta de um formador, esta interpretação, ela parece emergir quando ele refere como um dos pontos fortes do Curso o facto do:…”
O estudo decorre de um outro desenvolvido pelos autores que pretendeu compreender a forma como um Curso de Formação Inicial de Professores de Biologia numa instituição pública angolana era concebido e operacionalizado atendendo a orientações curriculares e formativas internacionais e nacionais. Tendo em vista aprofundar esse estudo, e focando-nos, agora, nos formadores e na relevância atribuída à integração das Agendas 2030 (ONU, 2015) e 2063 (CUA, 2015) no currículo, colocou-se a seguinte questão de investigação: em que medida os formadores incluem no currículo orientações emergentes dessas agendas e, se sim, como? Para responder à questão concebeu-se, e validou-se um questionário aplicado a todos os formadores (N=16), tendo-se obtido 14 respostas. Os dados foram tratados por estatística simples e análise de conteúdo. Os principais resultados sugerem que, apesar da maioria dos respondentes terem um conhecimento reduzido dessas orientações, existem algumas evidências que podem potenciar a sua integração (por exemplo, os objetivos formativos privilegiados, práticas relatadas de alguns dos formadores, vontade manifestada de que essas orientações sejam discutidas). Assim, sugere-se a necessidade de se desenvolver uma cultura institucional que valorize o conhecimento, a reflexão, e a operacionalização curricular, conforme recomendado pela literatura, de modo a promover uma educação para a sustentabilidade tendo em conta a sua complexidade.
Esse artigo tem por objetivo refletir sobre a auto-ética como um saber para ressignificar a docência. Pela reflexão saberes docentes podem ser problematizados e ressignificados. A ressignificação se configura no processo criativo do professor de atribuir novos significados a partir do que já é conhecido, dando um novo sentido ao contexto em que está inserido. A auto-ética compreendida como ética da religação contrapõe-se a saberes fragmentados e disciplinares e exige uma transição paradigmática para a construção do saber da religação. Trata de uma revisão narrativa, a partir de livros, artigos e conceitos utilizados por Edgar Morin e outros autores que buscam aproximar teoria da complexidade das discussões acerca dos saberes docentes.
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