Abstract:Dedico esse trabalho à minha mãe, Eliana Valera Nabanete, que com sua forma simples e prática de ver e viver no mundo, me ensinou pelo exemplo a transpor os maiores obstáculos da vida, para alcançar meus objetivos. Você não conseguiu estar presente fisicamente nessa conquista, como tinha planejado, mãe, mas sinto sua presença e energia comigo, sempre.In memoriam
AGRADECIMENTOSEm primeiro lugar, agradeço imensamente à minha orientadora, Prof.ª Dr.ª Michele Viviene Carbinatto, ou simplesmente a Mi! Essa jornada … Show more
“…A idade de participação em competições é tema que gera críticas e debates na área (LLOBET, 1996;ANTUALPA, 2011;FURTADO, 2020). A GR competitiva apresenta suas próprias características e as críticas não se dirigem à exigência do alto rendimento para ginastas adultas, mas quando estas mesmas exigências são impostas às crianças (FURTADO, 2020).…”
Section: Resultsunclassified
“…No Brasil, os Campeonatos Brasileiros de GR são os eventos nacionais oficiais de maior competitividade e permitem a participação de crianças a partir dos nove anos de idade (CBG, 2019). As primeiras categorias compreendem a iniciação esportiva competitiva, composta pelas categorias de base pré-infantil (9 e 10 anos de idade) e infantil (11 e 12 anos de idade) (FURTADO, 2020).…”
O objetivo deste estudo foi identificar e analisar o conteúdo desenvolvido na iniciação esportiva competitiva da Ginástica Rítmica (GR). Entrevistamos seis treinadoras das categorias de base de instituições medalhistas em ao menos uma categoria dos Campeonatos Brasileiros de GR 2019. Por meio da análise temática, cinco temas emergiram: (1) Especializar versus Ampliar: fatores que limitam e contribuem para o desenvolvimento físico-motor na iniciação esportiva da GR; (2) O posicionamento corporal é “regra” na GR; (3) Dificuldades corporais: treinar para aprender ou treinar para competir?; (4) De elemento acessório a elemento essencial: a valorização dos aparelhos da GR; (5) Dentro das regras e fora dos treinos: O componente artístico na GR. Sugerimos que o conteúdo preze pelas características, saúde, formação em longo prazo e desenvolvimento integral das ginastas. Por tratar-se de crianças, os resultados não seriam prioritários nessa fase e o conteúdo deveria apoiar-se na visão de futuro da modalidade.
“…A idade de participação em competições é tema que gera críticas e debates na área (LLOBET, 1996;ANTUALPA, 2011;FURTADO, 2020). A GR competitiva apresenta suas próprias características e as críticas não se dirigem à exigência do alto rendimento para ginastas adultas, mas quando estas mesmas exigências são impostas às crianças (FURTADO, 2020).…”
Section: Resultsunclassified
“…No Brasil, os Campeonatos Brasileiros de GR são os eventos nacionais oficiais de maior competitividade e permitem a participação de crianças a partir dos nove anos de idade (CBG, 2019). As primeiras categorias compreendem a iniciação esportiva competitiva, composta pelas categorias de base pré-infantil (9 e 10 anos de idade) e infantil (11 e 12 anos de idade) (FURTADO, 2020).…”
O objetivo deste estudo foi identificar e analisar o conteúdo desenvolvido na iniciação esportiva competitiva da Ginástica Rítmica (GR). Entrevistamos seis treinadoras das categorias de base de instituições medalhistas em ao menos uma categoria dos Campeonatos Brasileiros de GR 2019. Por meio da análise temática, cinco temas emergiram: (1) Especializar versus Ampliar: fatores que limitam e contribuem para o desenvolvimento físico-motor na iniciação esportiva da GR; (2) O posicionamento corporal é “regra” na GR; (3) Dificuldades corporais: treinar para aprender ou treinar para competir?; (4) De elemento acessório a elemento essencial: a valorização dos aparelhos da GR; (5) Dentro das regras e fora dos treinos: O componente artístico na GR. Sugerimos que o conteúdo preze pelas características, saúde, formação em longo prazo e desenvolvimento integral das ginastas. Por tratar-se de crianças, os resultados não seriam prioritários nessa fase e o conteúdo deveria apoiar-se na visão de futuro da modalidade.
“…The motor skills of running, jumping, throwing, catching, balancing, spinning and landing, which are imminent skills to RG 34 , are present in the coordination tests directly or indirectly, justifying such results. In addition, the handling of apparatus, mainly rope, clubs and ribbon, requires high levels of speed, agility and rhythm 24,27 In general, the insertion of the use of apparatus happens in the categories of older girls due to its complexity of movements, in which the mastery of body elements is already a task 35 . Studies point out the importance of working RG in a broad way, focusing on the interaction between body and apparatus.…”
Describing the biological, physical fitness and motor coordination profile and its possible associations of these variables with the performance on rhythmic gymnastics (RG) of practitioners of sports initiation. Systematic search of articles carried out from the 20th to the 23rd of July, 2022, on three databases: 1) PubMed; 2) SportDiscus and 3) Google Scholar. The search was conducted through an advanced research tool, from the constructing of descriptors and keywords related to the theme. The selection of descriptors and keywords was performed through consensus of published sources (original and of systematic review articles) and inserted in English language in each database. 10 articles were included in the descriptive summary of data. The greatest part of these studies is of female practitioners, having the data collection in its majority in the European region. The profile of beginner gymnasts was characterized by low values for BMI, BF%, high values for stature, high indexes of flexibility, explosive strength, motor coordination and balance. Flexibility, explosive strength, muscular endurance and high levels of motor coordination were the variables which most presented positive associations with the performance on RG. The values of body mass and skin folds presented a predictive negative power on the success of RG movements. The impact of different variables on the beginner gymnasts’ performance evidences the necessity of working physical and motor components in a way that it supports the objects of development of each practitioner considering the biological, physical and motor aspects.
“…Ressaltamos que os dados aqui expostos se referem a uma das temáticas de uma pesquisa de doutorado sobre a participação de ginastas em competições de ginástica rítmica (GR) nas categorias de base 34 com aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade de São Paulo, pelo parecer nº 1.993.995.…”
A competição esportiva é inerente ao esporte e, portanto, deve fazer parte do processo de desenvolvimento esportivo, quer seja com foco para a formação do atleta em longo prazo, quer seja para a vida ativa. Logo, a inserção ao ambiente competitivo deve elencar a centralidade no praticante, instigando a progressão de aprendizagem individual e do grupo, a motivação e experiências diversas (e adversas) do esporte. Neste sentido, este artigo discute a formação competitiva na ginástica rítmica, com recorte sobre os eventos na infância. A triangulação de dados entre pesquisa documental, entrevista semiestruturada com 11 treinadoras e 03 gestoras e observação não-participante balizou a Análise de Conteúdo que revelou os ajustes nos eventos de base na GR: imaginário infantil como estratégia para escolha de músicas e/ou figurinos; decoração do ambiente aconchegante; uso do espaço de apresentação ampliando a demonstração síncrona de ginastas; grau de dificuldade de exercícios diferenciados para grupo de idade; arbitragem com postura despretensiosa e flexibilidade na ordem de apresentação a depender do comportamento de cada criança. Os bastidores sugeriam um brincar livre entre ginastas e equipes, proporcionando ambiente acolhedor, propício para experiência positiva incentivadora da permanência na prática.
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.