Fitossociologia De Plantas Daninhas Na Cultura Do Milho Submetida À Aplicação De Doses De Nitrogênio

Abstract

O nitrogênio aplicado às culturas pode alterar o comportamento das plantas daninhas. Assim, algumas espécies são favorecidas pela presença de adubos nitrogenados em doses elevadas, e outras se mostram indiferentes. A finalidade deste estudo foi verificar os efeitos de diferentes doses de nitrogênio na dinâmica de plantas daninhas da lavoura durante o ciclo da cultura do milho. Foi testada a influência de doses de nitrogênio sobre o crescimento do híbrido de milho AG8088 YGRR e na dinâmica das plantas daninhas. A comunidade de espécies infestantes da lavoura sofreu alterações na sua dinâmica em função do tempo de amostragem e inserção de técnicas de plantio, assim como o aumento da disponibilidade de nitrogênio na área. A similaridade foi menor quando se aplicou menores doses de nitrogênio (kg ha-1) e a testemunha antes do plantio.

LEVANTAMENTO FITOSSOCIOLÓGICO DE PLANTAS DANINHAS E CONTROLE DE Cyperus rotundus L. COM GLIFOSATO EM PRÉ-SEMEADURA DE FEIJÃO

“…Com o levantamento fitossociológico realizado por Ferreira et al (2019) na cultura do milho submetido às doses de nitrogênio, em Couto de Magalhães de Minas, foi observada a presença de 24 espécies de plantas daninhas e não foi identificada a presença de C. rotundus e a espécie com maior frequência relativa foi Diodia teres (mata-pasto). A ausência da tiririca pode ser explicada pelas condições climáticas da região e pela área experimental ter sido constituída, anteriormente, de uma pastagem.…”

Fitossociologia De Plantas Daninhas Em Cultivo De Açaizeiro

“…A identificação e contagem das plantas em cada ponto de amostragem permitiu calcular os seguintes parâmetros fitossociológicos: densidade absoluta (D), abundância absoluta (A), frequência absoluta (F), densidade relativa (DR%), abundância relativa (AR%), frequência relativa (FR%), importância relativa (IR%) e o índice de valor de importância (IVI). Os cálculos foram realizados conforme as seguintes fórmulas (Moura Filho et al, 2015;Almeida et al, 2018;Martins et al, 2018;Carmo et al, 2019;Ferreira et al, 2019;Witter et al, 2019 Almeida et al (2018), ao realizarem levantamento fitossociológico de plantas daninhas na cultura da bananeira em diferentes espaçamentos de plantio, em área de cultivo próxima ao do presente estudo, também observaram que as famílias Poaceae, Cyperaceae e Asteraceae se destacaram, provavelmente devido à proximidade das áreas de cultivo e condições edafoclimáticas semelhantes. O clima e o tipo de solo são fatores preponderantes na distribuição das espécies e estrutura das comunidades infestantes no tempo e no espaço (Hereford et al, 2017;Mahgoub, 2019), bem como os métodos de manejo adotado, tipo de cultura e a sua sustentabilidade.…”

“…Moura Filho et al (2015) também verificaram que a família Poaceae apresentou maior número de espécies de plantas daninhas em cultivo de bananeira irrigada em Ipanguaçu-RN. Além destes trabalhos supracitados, resultados de levantamentos realizados em diferentes locais do país demonstram que Poaceae e Asteraceae se comportam como as principais famílias (Oliveira & Freitas, 2008;Albuquerque et al, 2012;Albuquerque et al, 2014;Ferreira et al, 2019). Isso ocorre porque uma boa parte das espécies destas famílias produzem grande quantidade de diásporos, o que favorece a disseminação e a ocupação em ambientes diferenciados, mesmo sob condições consideradas desfavoráveis ao crescimento vegetal (Lorenzi, 2008).…”

“…Quanto à frequência absoluta e frequência relativa, as espécies mais representativas foram Digitaria sanguinalis, Mollugo verticillata, ambas com 0,8 e 9,2%, e Murdannia nudiflora com 0,6 e 6,4%, respectivamente. A elevada frequência relativa destas espécies indica que a ocorrência foi de forma uniforme e bem distribuída em toda área de cultivo, constituindo-se, de forma geral, nas espécies mais importantes devido à alta importância relativa e ao alto índice de valor de importância (Tabela 2; Figura 2) (Ferreira et al, 2019). Martins et al (2018) observaram que a espécie Digitaria bicornis se sobressaiu frente as demais quanto à frequência absoluta e relativa, a qual está classificada no mesmo gênero de Digitaria sanguinalis.…”

Densidade de plantas daninhas sob intervenções em três distintas zonas de manejos

“…e Conyza sp., que diminuíram seu IVI das Zona de Baixa, Média e Alta, indicando que são espécies adaptadas a ambientes não tão favoráveis ou do efeito supressivo da cobertura. Ferreira et al (2019) encontraram respostas a análise fitossociológica de plantas daninhas oscilando conforme os teores de adubação adicionados na área de cultivo. policultivo apresentaram valores de IVI maiores que nas demais intervenções.…”