“…Entretanto, a internacionalização da e na educação é um fenômeno histórico, complexo e polissêmico que se faz presente nas ações da OCDE, do Banco Mundial e dos Estados Unidos quando capitanearam as políticas, estratégias e métricas para aferir potenciais de crescimento econômico dos países, já desvelado em Leher (1998) Os estudos de Thiesen (2019), Freitas (2011), Pontes (2020) e Libâneo e Freitas (2023) indicam que princípios mercantis estão subjacentes aos pacotes de materiais pedagógicos, nas políticas curriculares e na política do livro didático, na adoção da gestão gerencialista, na formação de professores, no financiamento público, na política de bolsas de estudos e nas avaliações externas e índices internos com promessas de melhorar a qualidade da educação básica pública. Entretanto, internacionalização na e da educação é parte do movimento de globalização econômica que, em determinado tempo histórico, e sob os interesses de agentes empresariais, governos, redes políticas globais, cientistas, pesquisadores e instituições, ultrapassam fronteiras territoriais e, por meio das tecnologias digitais, fazem circular a ciência, conhecimentos, cultura, concepções, linguagens, artes, teorias, projetos, enfim, uma cosmovisão de mundo.…”