“…Assim, o 'quem' é revelado: "Agir, ver, lembrar-se, rematar a lembrança pela narrativa: tal parece ser a régia da revelação do 'quem' constituindo, em Arendt, uma verdadeira política da narração" (Kristeva, 2002, p. 78). Além disso, segundo Aguiar (2001), contar estórias é a única maneira de mantermos as atividades humanas na memória, conferindo dignidade ao pensamento. A narrativa, por sua vez, não se reduz a um contínuo monocórdico, mas é o espaço da pluralidade, do diálogo polifônico, ou seja, das várias vozes que se entrecruzam no drama da comunidade humana, gerado do espaço comum dos homens.…”