2017
DOI: 10.7213/rpa.v24i44.20095
|View full text |Cite
|
Sign up to set email alerts
|

Filhos Em Creches No Século Xxi E Os Sentimentos Das Mães

Abstract: A creche no Brasil vem sendo modificada de seu projeto original de guarda de crianças da classe pobre para o reconhecimento de uma instituição social com objetivos educacionais, o que possibilita condições para a inserção e manutenção da mulher-mãe no mercado de trabalho. O objetivo desta pesquisa foi identificar os motivos e sentimentos de mães, provenientes de dois níveis socioeconômicos distintos, que deixam seus filhos em creche. Participaram 67 mães que deixam seu filho em creches, as quais responderam a … Show more

Help me understand this report

Search citation statements

Order By: Relevance

Paper Sections

Select...
2

Citation Types

0
0
0
2

Year Published

2019
2019
2020
2020

Publication Types

Select...
3

Relationship

0
3

Authors

Journals

citations
Cited by 3 publications
(2 citation statements)
references
References 0 publications
0
0
0
2
Order By: Relevance
“…Por um lado, há aqueles com posicionamentos favoráveis à educação em instituições de caráter formal desde os primeiros anos, como resultado de um processo histórico, político e econômico (KUHLMANN, 2005;ROSEMBERG, 2014;HADDAD, 1981). Por outro, aqueles com apontamentos que questionam o atendimento coletivo para as crianças menores de três anos, justificados pelos riscos à saúde e prejuízos aos vínculos afetivos, os quais, por sua vez, geram culpa, insegurança e outros sentimentos por parte da mãe (COSTA, 1984;VIEIRA, 1988;WEBER et al, 2006). Longe de encerrar esse debate, através de argumentação com problemáticas teóricas e práticas, tensionamos neste artigo a discussão sobre a referida temática, uma vez que afirmamos a necessidade de posicionamento político frente a atual conjuntura brasileira.…”
Section: Introductionunclassified
See 1 more Smart Citation
“…Por um lado, há aqueles com posicionamentos favoráveis à educação em instituições de caráter formal desde os primeiros anos, como resultado de um processo histórico, político e econômico (KUHLMANN, 2005;ROSEMBERG, 2014;HADDAD, 1981). Por outro, aqueles com apontamentos que questionam o atendimento coletivo para as crianças menores de três anos, justificados pelos riscos à saúde e prejuízos aos vínculos afetivos, os quais, por sua vez, geram culpa, insegurança e outros sentimentos por parte da mãe (COSTA, 1984;VIEIRA, 1988;WEBER et al, 2006). Longe de encerrar esse debate, através de argumentação com problemáticas teóricas e práticas, tensionamos neste artigo a discussão sobre a referida temática, uma vez que afirmamos a necessidade de posicionamento político frente a atual conjuntura brasileira.…”
Section: Introductionunclassified
“…Faz-se importante reafirmar que as famílias têm diferentes configurações históricas (REIS, 2012) e que também estão submetidas às políticas públicas precárias e provisórias. Isolar a criança de ambientes e instituições que a façam conviver com o coletivo pode, inclusive, reforçar o individualismo já tão presente nas relações sociais capitalistas, além de culpabilizar as mães trabalhadoras por não terem outra opção para seus filhos(as) (ROSEMBERG, 1974;WEBER et al, 2006). Se nos individualizamos e nos formamos pelo tecido social, então, também é a sociedade em sua totalidade a responsável por nosso desenvolvimento, nisso estão inclusos tanto a família como a escola de educação infantil.…”
Section: Introductionunclassified