Fibrin Rich in Leukocytes and Platelets L-PRF and Bisphosphonate-Induced Osteonecrosis: We Need to Advertise Now

Abstract

The American Association of Oral and Maxillofacial Surgeons (AAOMS) reported in 2004 a new pathology that causes osteonecrosis in the Maxillomandibular complex. The condition was named Bisphosphonate-related osteonecrosis of the jaw (BRONJ), and later renamed by medication related to jaw osteonecrosis due to the appearance of severe alveolar bone loss in the Maxillomandibular complex resulting from the use of different drugs other than Bisphosphonates. Odontology, especially oral surgery, a field concerned with new biotechnologies, has been introducing innovations in tissue engineering. Oro-maxillofacial reconstruction is of great interest to current oral and maxillofacial surgeons, as part of the search for strategies in bioengineering and biomaterials, a major promoter of bio-dental research in our times. In order to verify the scientific evidences to analyse the effectiveness of leukocyte and platelet rich fibrin (L-PRF) on bone neoformation in Maxillomandibular complex's surgical procedures, a search for qualified articles was conducted in the Medline (PubMed), Embase and Cochrane Central Register of Controlled Trials databases. The works analysed were published from 2013 to 2018. This review concludes that the use of platelet rich fibrin (L-PRF) is significant in the complete healing of the lesion in short postoperative periods and in the resolution of the treatments, reducing the need for postoperative re-interventions, resulting in lower morbidity for the patients.

Uso de fibrina rica em plaquetas e leucócitos (L-PRF) como tratamento adjuvante da osteonecrose dos maxilares associada a medicamentos (OMAM): série de casos

“…O mecanismo de ação dos bisfosfonatos baseia-se na inibição da diferenciação e função dos osteoclastos e aumento da apoptose, interferindo diretamente no processo de reabsorção e remodelação óssea. O denosumabe, um anticorpo monoclonal também com ação antirreabsortiva, atua nos precursores dos osteoclastos com a inibição do RANK-L, impedindo a formação, diferenciação e função dos osteoclastos [2,4,9,[12][13][14]. Os medicamentos antiangiogênicos têm como função evitar o processo de angiogênese e consequentemente impedir o crescimento tumoral e minimizar os riscos de metastização.…”

“…A OMAM não tem ainda uma fisiopatologia totalmente elucidada, sendo assim, seu tratamento não possui um padrão estabelecido. Sabe-se que a remodelação óssea alterada ou a supressão excessiva da reabsorção óssea, a inibição da angiogênese i ndu zida pelos medica mentos, associada a microtraumas constantes, a supressão da imunidade inata ou adquirida, deficiência de vitamina D, toxicidade nos tecidos moles e a presença de inflamação ou infecção são condições que estão associadas aos fatores desencadeantes [4,5,7,9,11,12]. Fatores locais, como extrações dentárias, cirurgias periapicais e periodontais que envolvam tecido ósseo, traumas locais e procedimentos odontológicos realizados sem a cautela necessária nesse grupo de pacientes, também são facilitadores do desenvolvimento da OMAM [10].…”

“…Duas revisões da literatura [2,4] mostraram que o uso de L-PRF associado ao desbridamento cirúrgico apresentou inf luência expressiva na cicatrização completa das feridas e na resolução dos casos e chegaram à conclusão de que se trata de um método seguro, rápido e eficaz para o tratamento da OMAM.…”

“…Segundo a American Association of Oral and Maxillofacial Surgeons (AAOMS), a osteonecrose dos maxilares associada a medicamentos (OMAM) é definida como uma área de osso exposto na região maxilofacial que não apresenta sinais de cicatrização por u m período ma ior que 8 sema nas em pacientes que utilizam ou utilizaram medicamentos antirreabsortivos ou antiangiogênicos, sem histórico de irradiação na região de cabeça e pescoço e/ou sinais de doença metastática nos maxilares [1,4,7,10,11,15,16]. Descrita pela primeira vez por Marx em 2003, mesmo sendo uma condição impactante na qualidade de vida dos que manifestam a OMAM, ainda não possui um tratamento padrão ouro estabelecido.…”

“…A fibrina rica em plaquetas e leucócitos (L-PRF) é um concentrado de plaquetas de segunda geração, desenvolvido no início dos anos 2000 por Choukroun et al, que é obtido mediante centrifugação do sangue do próprio indivíduo sem a necessidade de adição de nenhum componente químico. As membranas de L-PRF, por sua alta densidade de fibras de fibrina, apresentam uma alta resistência aos estresses mecânicos frequentes na cavidade oral, além de apresentar dissolução lenta, o que permite a liberação progressiva de citocinas e fatores de crescimento endoteliais vasculares (VEGF), atuando na regulação imunológica [1,2,4,6,7,9,15]. Sahin et al [13], Valente et al [16], Maluf et al [9] e Kim et al [7] são exemplos de autores que expuseram na literatura bons resultados com a associação das membranas de L-PRF ao desbridamento cirúrgico.…”