As plantas medicinais vêm sendo mais utilizadas devidos às suas propriedades preventivas, paliativas e curativas, além de ser uma terapia diferente, trazendo inúmeros benefícios aos usuários. A Punica granatum Linn pertence a família Lythracaceae, sendo popularmente conhecida como “Romã”. Em forma de colutório a romã pode demonstrar eficácia sobre diversos microorganismos formadores do biofilme dental, além de ajudar na redução do sangramento gengival. A Lippia sidoides Cham pertence à família Verbenaceae, popularmente conhecida como “Alecrim-pimenta”. Seu uso tem mostrado uma alta atividade antimicrobiana contra fungos e bactérias, incluindo espécies do gênero Streptococcus mutans, como, também, a redução da gengivite e placa bacteriana. As Mikania glomerata e a Mikania laevegata, pertencem a mesma família Asteraceae e são popularmente conhecidas como “Guaco” e possuem atividade antimicrobiana sobre o Streptococcus mutans. O presente trabalho teve como objetivo realizar uma revisão bibliográfica sobre o uso de fitoterápicos na Odontologia, em especial quanto à atividade microbiana das plantas Punica, Lippia e Mikania, as propriedades farmacológicas dessas e sua atuação sobre o biofilme dental. Trata-se de uma revisão literária do tipo narrativa, onde foi realizada uma seleção de trabalhos científicos já elaborados sobre os aspectos das propriedades farmacológicas da Mikania glomerata, Mikana laevigata, Punica granatum Linn. e da Lippia sidoides Cham, através das bases de dados: LILACS, SciELO, MEDLINE, BVS, além de monografias, teses, dissertações e livros. Foi visto na literatura que todas as plantas pesquisadas possuem efeito sobre o biofilme dental quando em baixa concentração e de acordo com suas propriedades químicas e fitoterápicas.