Favelados e pobladores nas ciências sociais: a construção teórica de um movimento social

Cortés, Alexis

doi:10.7476/9788575114773

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“…What relationship was established between the social sciences and the urban poor movements in Latin American cities? By examining the paradigmatic experiences of the favelados' movements in Rio de Janeiro and the pobladores' movement in Santiago de Chile (Cortés 2018;Giannotti and Soares Gonçalves 2020), I will show how social scientists contributed to the constitution and recognition of the urban poor as political actors in their respective societies.…”

Section: Introductionmentioning

confidence: 99%

The Theoretical Construction ofPobladoresandFaveladosas Social Movements in Latin America

Cortés

2021

Lat. American Res. Rev.

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How did the social sciences theoretically contribute to producing the movements of Chilean pobladores and Brazilian favelados during the twentieth century? Through a critical review of the main theories that seek to understand the political actions of the urban poor in Santiago de Chile and Rio de Janeiro, this article shows the close relationship between these movements and the production of social sciences, in which a double hermeneutic operates-a mutually influential reflexive process that eventually contributed to the constitution and recognition of the movements as such. This research analyzes how social sciences perform the same social struggles that they attempt to describe, in other words, how certain academic contexts interact positively or negatively with the political and social disputes generated from the movements in question. I review theories of marginality and dependent urbanization, urban social movements, utilitarian views, and new social movements, showing how these interpretations alternated between requiem, rediscovery, and denial of the favelados and pobladores as social movements. ¿Cómo las ciencias sociales contribuyeron a producir teóricamente al movimiento de pobladores en Chile y al de favelados en Brasil durante el siglo XX? Mediante la revisión crítica de las principales teorías que buscaron comprender la acción política de los pobres urbanos de Santiago de Chile y de Rio de Janeiro, este artículo busca mostrar la estrecha relación entre estos movimientos y la producción de las ciencias sociales, en la cual operaría una doble hermenéutica, es decir, un proceso de reflexividad mutuamente influyente, que eventualmente podría ayudar a la constitución y reconocimiento de los movimientos como tales. Esta investigación analiza cómo las ciencias sociales performan las luchas sociales que pretenden describir, en otras palabras, cómo ciertos contextos académicos interactúan positiva o negativamente con las disputas político-sociales generadas por los movimientos en cuestión. Para ello, se revisan las principales perspectivas que han estudiado la cuestión social urbana en la región: las teorías de la marginalidad, la urbanización dependiente, los movimientos sociales urbanos, la visión utilitaria y los nuevos movimientos sociales; mostrando cómo estas interpretaciones oscilaron entre el réquiem, el redescubrimiento y la negación de favelados y pobladores como movimientos sociales.

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Section: Introductionmentioning

confidence: 99%

The Theoretical Construction ofPobladoresandFaveladosas Social Movements in Latin America

Cortés

2021

Lat. American Res. Rev.

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“…No entanto, foi uma estratégia de expulsão encoberta dos setores populares localizados em certas áreas urbanas que tinham maior valor imobiliário, sobretudo nas comunas de Santiago, Nuñoa, Providencia e Las Condes. Uma expulsão que aliás, internamente, também expressava um sinal político de ordem punitiva contra o inimigo interno e as antigas redes das esquerdas que, embora ainda sob repressão, continuavam defendendo e organizando seus históricos territórios (CORTES, 2018). O cenário político da capital de Santiago expressava uma forte disputa política pelas mentes e corações dos setores populares que, de uma forma ou outra, renascia o primórdio do regime quando considerava a pobreza uma fonte de subversão e proliferação do marxismo que portanto deveria ser exterminado (PINOCHET, 1976).…”

Section: Quadro Nº 20 Sínteses Recorte Comunal Por Regiões (1979-1981)unclassified

Regionalizar para governar (1973-1985): território, geopolítica e neoliberalismo no Chile autoritário

Rojas¹,

Ricardo²

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Regionalizar para governar (1973)(1974)(1975)(1976)(1977)(1978)(1979)(1980)(1981)(1982)(1983)(1984)(1985): Território, geopolítica e neoliberalismo no Chile autoritárioResumo: A reforma político-administrativa promovida pelo regime autoritário chileno foi estrategicamente funcional para a instalação do neoliberalismo. Utilizando uma revisão dos documentos oficiais, artigos de imprensa e entrevistas com acadêmicos e funcionários públicos da época, são analisadas as estruturas técnico-políticas da divisão políticoadministrativa realizada no Chile entre 1974 e 1985. No trabalho se descreve com ênfase como a definição de fronteiras internas também ativou dispositivos governamentais que condicionaram a deliberação popular e a acomodação do neoliberalismo em termos de projeção burocrática territorial. Analisa-se, então, o uso político do território durante o Chile autoritário, aproximando-se de suas lógicas internas, redes políticas e agências burocráticas do Processo de Regionalização e o Sistema de Governo e Administração Regional (SIGORE). Neste sentido, explica as trajetórias combinadas da Comissão Nacional de Reforma Administrativa (CONARA) e do Escritório Nacional de Planejamento (ODEPLAN) e, sobre elas, o papel (geo)político transcendental de Pinochet durante todo o processo territorial. Se trata de entender uma estrutura territorial com níveis mais elevados de integração no funcionamento de seus governos internos, embora sempre mais guardada e vigiada pela lógica neoliberal e geopolítica de subordinação ao poder central. Essa combinação entre autoritarismo e descentralização foi fundamental para a instalação de um novo tipo de gestão territorial, caraterizada pela tendente privatização dos antigos serviços públicos e a naturalização de práticas locais autoritárias, dependentes dos órgãos centrais, embora com uma maior focalização baseada no padrão econômico dominante.

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“…Ver os seguintes autores:Jacobi (1983);Jacobi (1987);Doimo (1995);Gohn (2011);Cortés (2018).20 Comunidades ligadas à Igreja Católica, incentivadas pela Teologia da Libertação o grupo teve atuação forte nos anos de 1970 e 1980 em diversas favelas do Rio de Janeiro e outras Zonas periféricas.PUC-Rio -Certificação Digital Nº 1912209/CA…”

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Memórias Faveladas Em Tempos De Repressão: As Experiências De Mobilização Dos Moradores Da Favela Da Rocinha Em Torno Do Movimento Associativo No Período Da Ditadura Militar Até O Final Da Década De 70

BENICIO¹

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Ao Bàbá Osóòsì, por ser a luz que preciso no meu caminhar, a força ancestral que carrego e que me alimenta de fé para que eu possa enfrentar os maiores desafios, para que eu possa encarar de frente todos os obstáculos, inseguranças e medos.Adupé Òrìsà, por me fazer entender a essência de um caçador que age em silêncio, com estratégia, foco, equilíbrio, resistência e que com uma única flecha certeira atinge o seu objetivo. Que eu seja sempre a tua flecha em movimento. Okê Arô, Bàbá Osóòsì! A todos os Òrìsàs e a minha família do Ilê Alaketu Asé Awo Omi Yemoja, em especial, a minha Ialorixá Mãe Roberta de Yemoja, por todos os puxões de orelha, ensinamentos, cuidados, apoio e incentivo que foram fundamentais para que eu chagasse até aqui. A senhora é uma das muitas mulheres que me inspiram e me faz ter forças para lutar pelos meus sonhos e objetivos maiores. Adupé Iyá! Adupé Família! Aos meus mais velhos, amigos e amigas da Rocinha, este trabalho só foi possível porque vocês resistiram no passado e continuam até hoje dedicando toda uma vida para que a favela seja vista de uma outra forma, para que a nossa realidade seja transformada, os nossos direitos sejam garantidos, para que tenhamos lugar na história a partir de nossas vozes.

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Favelados e pobladores nas ciências sociais: a construção teórica de um movimento social

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Regionalizar para governar (1973-1985): território, geopolítica e neoliberalismo no Chile autoritário

Memórias Faveladas Em Tempos De Repressão: As Experiências De Mobilização Dos Moradores Da Favela Da Rocinha Em Torno Do Movimento Associativo No Período Da Ditadura Militar Até O Final Da Década De 70

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