Fatores demográficos e hábitos de vida relacionados com a inatividade física de lazer entre gêneros

Abstract

ObjetivoAnalisar a associação entre variáveis sociodemográficas e hábitos de vida com Inatividade Física de Lazer, entre os sexos, em população de baixa renda. MétodosEstudo transversal de base populacional, em Duque de Caxias, Rio de Janeiro (2005). A coleta de dados constou de visita domiciliar e amostra de 1.113 adultos. Foram avaliados alguns dados sobre Atividade Física de Lazer, informações sociodemográficas, hábitos de vida (hábito de fumar, consumo de refrigerantes) e medidas antropométricas. Na análise de dados foi empregado o modelo hierárquico, utilizando a regressão de Poisson e a Inatividade Física de Lazer (indivíduos que responderam não praticar nenhum tipo de Atividade Física de Lazer) como desfecho. O primeiro nível do modelo considerou variáveis sociodemográficas e o segundo, o estado nutricional (índice de massa corporal em kg/m 2 (baixo peso <18,5; eutrófico ≥18,5 e <25,0; sobrepeso ≥25,0 e <30,0; e obeso ≥30,0), hábitos de vida e consumo alimentar. ResultadosA prevalência de Inatividade Física de Lazer foi de 33,0% (IC95%: 28,6-37,6) para os homens, e 67,0% (IC95%: 62,3-71,3) para as mulheres. No modelo final, entre os homens, a Inatividade Física de Lazer foi associada com

Fatores relacionados à inatividade física no lazer em mulheres obesas

“…(16)(17)(18) The socio-demographic profile of the sample was corroborated with other studies, with a higher proportion of PI in those who were: aged 40-59 years, (19) educated at a lower level, (20) married, (21) and had home care dependents. (21) Physical inactivity in leisure-time is also associated with family income, because, women with lower incomes tend to have less knowledge about healthy habits, time to spend on healthy levels of physical activity, and opportunities for recreational activities, which is one of the main barriers to participation in physical activity in developing countries.…”

“…(16)(17)(18) The socio-demographic profile of the sample was corroborated with other studies, with a higher proportion of PI in those who were: aged 40-59 years, (19) educated at a lower level, (20) married, (21) and had home care dependents. (21) Physical inactivity in leisure-time is also associated with family income, because, women with lower incomes tend to have less knowledge about healthy habits, time to spend on healthy levels of physical activity, and opportunities for recreational activities, which is one of the main barriers to participation in physical activity in developing countries. (22) The prevalence of PI was higher in women with home care dependents (children and/or sick people), relating to the historical roles played by women as wives, mothers and caregivers, corroborating the findings of another study in which the presence of a great number of children at home made it difficult to participate in physical activity during leisure-time, when they had no one to take care of their children.…”

“…(22) The prevalence of PI was higher in women with home care dependents (children and/or sick people), relating to the historical roles played by women as wives, mothers and caregivers, corroborating the findings of another study in which the presence of a great number of children at home made it difficult to participate in physical activity during leisure-time, when they had no one to take care of their children. (21) Other research showed that family obligations and family income were associated with PI during leisure-time within the population (45.4%) and, for women, these obligations were statistically significant. (23) Another relevant fact was that the higher the body mass index, the greater the prevalence of PI in leisure-time, demonstrating that excess of weight is a factor negatively associated with participation in physical activity, as previously evidenced.…”

Fatores Associados À Prática De Atividade Física Em Homens De Meia-Idade

“…Semelhantemente, outro estudo sugere que homens com elevados níveis de escolaridade apresen- . Há evidências de que baixos níveis de escolaridade e renda estão relacionados a uma chance diminuida no engajamento em AF moderadas à vigorosas e de lazer 22 . Em relação a intensidade de AF praticada neste estudo, curiosamente ambos os grupos etários apresentaram maior prevalência em atividades de caminhada, seguida da atividade moderada, enquanto é observado na literatura que os homens, usualmente, praticam atividades vigorosas 23 .…”

Diferenças de gênero e idade no apoio social e índice de massa corporal em adultos na Região Metropolitana do Rio de Janeiro, Brasil

“…Em análise exploratória da variável, observamos que a inatividade física foi muito alta no estudo, cerca de 70%, tanto entre os homens como entre as mulheres, como podemos observar em trabalhos publicados em amostra semelhante de Campos Elíseos 39,40 . Dessa forma, entendemos que ela não representaria adequadamente o fator de confusão em questão.…”