Fatores de natureza social associados ao risco de prematuridade em município paulista

Abstract

Conflitos de interesse: nada a declarar. ResumoObjetivo: Identificar as associações dos fatores de natureza social com a prematuridade.Métodos: Estudo transversal com método correlacional, realizado a partir de um banco de dados de um município de médio porte no interior de São Paulo, contendo informações de todos os recém-nascidos no período de janeiro de 2018 a julho de 2020, voltadas para a identificação de riscos sociais e biológicos após o nascimento.Resultados: A análise incluiu 4.480 recém-nascidos, dos quais 78,9% foram classificados como bebês de risco habitual e 21,1% como de risco. Dentre os fatores de risco de natureza social dos recém-nascidos analisados no presente estudo, observou-se maior prevalência dos recém-nascidos que possuíam o chefe de família sem renda, tinham mães com menos de 16 anos, irmão morto com idade inferior a 5 anos e mães que não realizaram o seguimento de pré-natal, sendo que os dois últimos tiveram associação com a prematuridade.Conclusão: Os fatores de natureza social apresentaram associação com a prematuridade. Este estudo permitiu melhorar o banco de dados de vigilância do recém-nascido, facilitando a elaboração e o planejamento da assistência à saúde.

Perfil epidemiológico de pacientes recém-nascidos prematuros na Unidade de Terapia Intensiva neonatal em um hospital de referência da Amazônia brasileira

“…Dessa forma, torna-se de suma importância o acompanhamento no período neonatal, sendo essencial para implementação de medidas terapêuticas, de curtos e longos prazos, podendo auxiliar na qualidade de vida desses pacientes e de suas famílias. [1][2][3] A prematuridade representa cerca de 10,6% dos nascidos vivos, com um total de quinze milhões de recém-nascidos ao ano, sendo considerado prematuro, o recém-nascido com menos de 37 semanas de gestação, podendo ser classificados como limítrofes entre 35ª e 37ª semana, intermediários entre a 35ª e 32ª semana, muito prematuros entre a 32ª e 28ª semana e prematuros extremos menores de 28 semanas. 4 O perfil tornou-se a maior causa de mortalidade de crianças menores de cinco anos em todo o mundo, com aproximadamente 47%.…”

“…Nesse contexto, considera-se critérios de internação, Peso, Idade Gestacional, Apgar, Tipo de Brazilian Journal of Health Review, Curitiba, v. 7, n. 2, p. 01-13, mar./apr., 2024 parto (Vaginal ou Cesariano), uso de pressão positiva nas vias aéreas, Continuous Positive Airway Pressure (CPAP), na sala de parto ou uso de Intubação Orotraqueal (IOT). 3,5,9,11 Além disso, esse quadro já classifica o bebê como recém-nascido de risco, impondo acompanhamento diferenciado, visto que apresenta maior taxa de morbimortalidade e de desenvolvimento de sequelas incapacitantes a longo prazo, como aumento do risco de doenças cerebrais, paralisia, distúrbios visuais e aumento de doenças crônicas na vida adulta 2,4,5 , compreende-se a importância do avanço nos cuidados dos recém-nascidos para aumento de sobrevida deles, ao minimizar os atrasos no desenvolvimento e analisar as problemáticas que podem surgir a longo prazo. 12 Dessa forma, com objetivo de acrescentar no avanço do tratamento de Recém-Nascidos Pré-Termo (RNPT), para fornecer aos profissionais da área da saúde e hospitais informativos sobre as principais características encontradas foi realizado uma avaliação do perfil e o comprometimento respiratório através da necessidade de uso de ventilação mecânica dos neonatos admitidos em uma UTIN em um hospital de referência, através dos dados obtidos pelos prontuários desses pacientes, para que possa haver mais dados epidemiológicos a fim de melhorar suporte assistencial, tendo em vista diminuir os índices de mortes e comprometimentos.…”