Fatores anteriores ao ingresso como preditivos de evasão nos anos iniciais dos cursos superiores de tecnologia

Brissac, Rafaela de Menezes Souza; Mercuri, Elizabeth Nogueira Gomes da Silva

doi:10.47749/t/unicamp.2009.469650

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“…Figura 3. Parte modificada do terceiro modelo longitudinal de evasão de Tinto (1997, p. 615) Esta alteração representa uma mudança nos rumos dos trabalhos de Tinto, que passa a se preocupar sobre o que leva o aluno a persistir na instituição e a pensar em programas de intervenção para garantir a aprendizagem e, consequentemente, o compromisso e a permanência (BRISSAC, 2009;TINTO, 2006).…”

Section: Modelo Longitudinal De Evasão De Vincent Tintounclassified

“…Dos que pensaram em desistir ou mudar de profissão, 42,0% relataram que isto ocorreu no início do curso, 20,7% no meio do curso e 21,7% durante todo o percurso acadêmico (BARDAGI, LASSANCE e PARADISO, 2003). Brissac (2009), numa pesquisa com 546 alunos ingressantes de uma universidade pública do interior de São Paulo, entre 2000 e 2004, avaliou o poder preditivo de fatores anteriores ao ingresso para a saída de estudantes de cursos superiores de tecnologia. A autora constatou que, apesar do fenômeno da evasão ser complexo e multifacetado, o grau de decisão quanto à escolha do curso é uma das características com maior força preditiva de permanência ou saída da instituição.…”

Section: Ajub (1998) Já Havia Comparado As Dificuldades Dos Alunos Qu...unclassified

“…Outros estudos nacionais, como de Mercuri e Oliveira (2002), Braga, Peixoto e Bogutchi (2003), Moura e Menezes (2004), Brissac (2009) e Scali (2009), indicaram a não correspondência do curso às expectativas iniciais ou a decisão do curso de ingresso como fator mais importante para a decisão de não continuar o curso de graduação. Segundo Oliveira Entretanto, Bardagi (2007) indicou que a fragilidade na escolha inicial aliada a pouca atividade exploratória, percepção negativa do mercado de trabalho e expectativas irrealistas sobre a carreira tem grande impacto para a decisão de não continuidade no curso de ingresso, sendo que o maior comprometimento com a carreira leva também à maior satisfação e menor probabilidade de abandono de curso.…”

Section: )unclassified

“…No contexto internacional, onde a evasão é foco de estudos há décadas, há a procura por abordagens aprofundadas, com enfoques explicativos e reflexivos, por meio da construção de modelos teóricos, com destaque para o autor Vincent Tinto (BRISSAC, 2009;MOEHLECKE, 2007;PASCARELLA E TERENZINI, 2005).…”

Section: Introductionunclassified

“…Vincent Tinto elaborou seu modelo téorico longitudinal do processo de evasão do ensino superior, publicado em 1975, para explicar a evasão voluntária do estudante da instituição de ensino com base na sistematização das contribuições sobre o processo de evasão, que até então não traziam explicações claras sobre o fenômeno. Com atualizações do modelo em 1987, 1993 e 1997, tornou-se autor referência para os estudos internacionais sobre o tema (METZ, 2004;PASCARELLA E TERENZINI, 2005), bem como tem sido amplamente citado nas pesquisas nacionais por se tratar de um modelo teórico-conceitual maduro (ADACHI, 2009;BRISSAC, 2009;MOEHLECKE, 2007;MERCURI, MORAN e AZZI, 1995b;KIPNIS, 2000).…”

Section: Introductionunclassified

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Compromisso com o graduar-se, com a instituição e com o curso

Júnior¹

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AGRADECIMENTOS "Retrovisor é passado É de vez em quando do meu lado Nunca é na frente É o segundo mais tarde... próximo... seguinte É o que passou e muitas vezes ninguém viu Retrovisor nos mostra o que ficou... o que partiu O que agora só ficou no pensamento... ...Retrovisor mostra meus olhos com lembranças mal resolvidas Mostra as ruas que escolhi... calçadas e avenidas Deixa explícito que se vou pra frente Coisas ficam para trás A gente só nunca sabe... que coisas são essas" Fernando AnitelliOlhar para trás e poder identificar tudo o que aconteceu para chegar este dia é gratificante. E agradecer aos que, direta ou indiretamente, participaram dessa história é imprescindível. Uma conquista individual não existe sem pensar que somos seres sociais, que dependem do outro para "ser". Para ser nomeado "Mestre" foi necessária muita luta, com o devido apoio dos que estiveram por perto. Começo pelos meus pais Edgar e Denise, que são responsáveis pela minha existência e por toda minha base educacional. Não posso me esquecer dos meus avós, principalmente porque perdi durante o período do Mestrado meu avô Alair. Eles sempre serão pessoas especiais para mim. Agradeço também aos que estiveram presentes na minha vida pessoal nesses 03 últimos anos, promovendo bons momentos nas horas que não estava estudando: meus irmãos Gabriel e Kamila, meus sogros Antônio e Maria Luiza e todos meus queridos amigos. A conquista desta etapa não pode passar sem o agradecimento aos professores da Universidade Metodista de Piracicaba. Fizeram parte da minha formação como Psicólogo e hoje são meus modelos e pares de trabalho. Saudações especiais à Prof. Beth Caetano que foi a principal incentivadora do meu início na carreira acadêmica. Também sou grato por ter trabalhado na empresa ANDERH e ter sido Professor de Psicologia no Colégio Técnico Network durante o Mestrado. v Na Unicamp tive a oportunidade de viver grandes experiências, que contribuíram para meu crescimento pessoal e profissional. Graças aos excelentes professores, como Soely Polydoro, Ana Aragão, Sérgio Leite, Dirceu da Silva e Mara de Sordi. Agradecimentos à Camila Fior, que é co-responsável pelos questionamentos deste trabalho, e também às várias amizades que aqui construí. Todos estes citados até aqui são muito importantes! Mas, nada seria possível sem duas mulheres essenciais.Primeiro, devo muito à minha orientadora, professora e parceira Elizabeth Mercuri.Incentivadora, compreensiva, atenciosa, carinhosa, dedicada, sempre fazendo as perguntas certas e ajudando a descobrir as respostas necessárias.E àquela com quem me casei no começo do curso, Tayla Mugnos. Mais do que esposa, amiga. Presente nas celebrações e nas dificuldades. O meu braço direito e esquerdo. Agradeço pelo amor genuíno, pela compreensão e paciência, pelo carinho e, especialmente, por ser sempre a primeira a acreditar em mim! Definitivamente um grande homem não existe sem uma grande mulher.

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Compromisso com o graduar-se, com a instituição e com o curso

Júnior¹

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Segunda opção no SiSU e evasão: Uma análise para a FURG

Barbosa,

Teixeira,

Halmenschlager

et al. 2024

Estud. Aval. Educ.

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A evasão vem sendo um dos principais problemas enfrentados pelas Instituições Federais de Ensino Superior no Brasil. Um dos debates sobre o tema é se o Sistema de Seleção Unificada (SiSU) influenciou o aumento da desistência de alunos, principalmente para aqueles que ingressaram na segunda opção de curso. Assim, o objetivo do estudo é investigar se o ingresso por segunda opção afeta a chance de evasão, a partir de dados da Universidade Federal do Rio Grande (FURG). Para tanto, foram utilizadas informações do sistema acadêmico da FURG e dos relatórios do SiSU e aplicado o método de Propensity Score Matching. Os resultados indicam que ingressantes por segunda opção têm, em média, entre 2,51 e 2,86 p.p. a mais de chances de evadir do que alunos que ingressaram em primeira opção.

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Evasão no Ensino Superior Privado

Santos¹

2021

RSD

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A evasão ou abandono no âmbito da educação superior é uma temática que vem sendo estudada de forma mais significativa nos últimos anos. Insere-se não só na preocupação das políticas afirmativas de inclusão do estudante, mas, em especial, das instituições privadas, tendo em vista serem as que possuem os maiores percentuais de estudantes nessa situação e, por conseguinte, as principais interessadas em mantê-los em seus cursos. Este artigo, então, tem como objetivo geral analisar os motivos que levam os alunos a evadirem do Ensino Superior presencial Privado. A metodologia utilizada para esta pesquisa é composta por procedimentos de análise bibliográfica e documental. Para isso, são utilizados acervo digital, com auxílio de internet para realizações revisões bibliográficas, artigos, monografias e dissertações sobre tal temática. O estudo indica que o pouco conhecimento sobre o curso escolhido, as incertezas em relação às possibilidades de carreira na área, as dificuldades financeiras dos estudantes, o baixo desempenho acadêmico e a necessidade de articular tempo para estudo e trabalho estão entre os motivos mais citados para o abandono no Ensino Superior. Portanto, para se trabalhar um projeto de redução da evasão, as Instituições de Ensino Superior deverão fazer um diagnóstico específico de sua realidade, analisando profundamente as variáveis internas e externas da instituição e de seus alunos.

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Fatores anteriores ao ingresso como preditivos de evasão nos anos iniciais dos cursos superiores de tecnologia

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Compromisso com o graduar-se, com a instituição e com o curso

Compromisso com o graduar-se, com a instituição e com o curso

Segunda opção no SiSU e evasão: Uma análise para a FURG

Evasão no Ensino Superior Privado

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