2018
DOI: 10.14417/ap.1451
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Father’s involvement and parenting styles in Portuguese families. The role of education and working hours

Abstract: Early studies on fathers focused mainly on their presence in or absence from children's lives, and the amount of time they spent with them. More recently, several authors have stated the importance of understanding the quality of father involvement to comprehend fully its impact on child development. However, studies have also reported that socio-demographic variables, namely, father educational levels and employment status affect parenting and children outcomes. The aims of this study were to analyze a sample… Show more

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“…Relativamente ao envolvimento paterno, analisado como a participação relativa do pai, em relação à mãe, em atividades práticas (gestão e cuidados diretos à criança) e lúdicas (brincadeira e lazer), verifica-se que as mães continuam a assumir "quase sempre" o papel cuidador e de gestão/organização na família, havendo uma tendência para a partilha nas atividades lúdicas (e.g., Monteiro et al, 2017;Torres et al, 2014). Nestas famílias, a envolvimento continua, assim, a ser tendencialmente baseado no género, potencializando diferentes tipos de interação com a criança, embora não se possa inferir que os pais sejam menos competentes ou não sejam capazes de cuidar de modo sensível e responsivo dos seus filhos (e.g., Bretherton et al, 2005;.…”
Section: Discussionunclassified
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“…Relativamente ao envolvimento paterno, analisado como a participação relativa do pai, em relação à mãe, em atividades práticas (gestão e cuidados diretos à criança) e lúdicas (brincadeira e lazer), verifica-se que as mães continuam a assumir "quase sempre" o papel cuidador e de gestão/organização na família, havendo uma tendência para a partilha nas atividades lúdicas (e.g., Monteiro et al, 2017;Torres et al, 2014). Nestas famílias, a envolvimento continua, assim, a ser tendencialmente baseado no género, potencializando diferentes tipos de interação com a criança, embora não se possa inferir que os pais sejam menos competentes ou não sejam capazes de cuidar de modo sensível e responsivo dos seus filhos (e.g., Bretherton et al, 2005;.…”
Section: Discussionunclassified
“…É possível que com o aumento das competências e autonomia das crianças em idade pré-escolar, os pais se sintam mais à-vontade e competentes para participar nos cuidados aos filhos, comparativamente, por exemplo, com os cuidados no primeiro ano de vida (e.g., Bailey, 1994). Nas atividades lúdicas, e tal como noutros estudos (e.g., Monteiro et al, 2017;, pais com habilitações literárias mais elevadas estão mais envolvidos com os seus filhos. Este tipo de atividades pode ser visto pelos cuidadores não só como contextos de interações de partilha afetiva, mas também de aquisição e desenvolvimento de diversas competências (e.g., cognitivas, linguísticas), assim como de normas e valores do grupo de pertença (e.g., Parke, 1996;Parke et al, 2004).…”
Section: Discussionunclassified
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“…Modo geral, na literatura as interações mãe/criança são marcadas pelos cuidados, dando-se menor saliência ao contexto de brincadeira, enquanto o pai é, essencialmente, caracterizado como parceiro de brincadeira estimulante, desafiante e de natureza mais física, que suporta a exploração ativa do meio (Grossmann et al, 2002). No contexto português, estudos com famílias nucleares (e.g., Monteiro, Fernandes, Torres, & Santos, 2017;Torres, Veríssimo, Monteiro, Ribeiro, & Santos, 2014), apontam para uma menor participação relativa do pai face à mãe nas atividades de cuidados (e.g., dar banho ou vestir) ou de gestão (e.g., comprar roupas), enquanto nos domínios da brincadeira (e.g., fazer jogos de tabuleiro ou brincadeiras com características mais físicas), lazer (e.g., ida ao parque), ou ensino/disciplina (ensinar competências ou estabelecer regras) parece haver uma participação tendencialmente igualitária. No entanto, outros estudos indicam que as mães se encontram mais envolvidas tantos nos cuidados como na brincadeira (e.g., Fuertes, Faria, Beeghly, & Lopes-dos-Santos, 2016).…”
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