Fardos e fardões: mulheres na Academia Brasileira de Letras (1897-2003)

Fanini, Michele Asmar

doi:10.11606/t.8.2009.tde-19022010-173143

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“…Segundo Fanini (2009), Júlia Lopes de Almeida participou das primeiras reuniões de criação da ABL, todavia sequer fora mencionada nos registros e na Ata de Fundação; apesar de ser uma figura conhecida no meio intelectual e literário, que inclusive deu o pontapé nas discussões inaugurais de concepção da ABL.…”

Section: Academias Brasileiras De Letras E O Apagão Das Mulheres Ao L...unclassified

“…Foi realizada, portanto uma pesquisa bibliográfica a fim de aprofundar a temática da inserção da escrita de autoria feminina no Brasil, bem como explicitar a importância de suas influências discursivas nas relações sociais. Esta pesquisa utilizou como base os seguintes teóricos contemporâneos: Alves (2010), Beauvoir (1970), Evaristo (2015), Fanini (2009), Hayana (2019), Hooks (2019, Neres (2015), Resende (2019) e Ribeiro (2017).…”

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Literatura De Autoria Feminina: As Travessias Para Existir E Resistir

Lúcio,

Pereira,

Lúcio

et al. 2023

Rev. Foco

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Este artigo trata da escrita feminina no Brasil no percurso de transgressão da esfera literária do pseudônimo masculino; diálogos possíveis entre – “escrever é coisa de homem” e a pavimentação da história da literatura brasileira feita para e por mulheres. Esta pesquisa, em geral, possui como objetivo historicizar a presença da mulher na literatura brasileira, no que se refere à autoria, com vistas ao vislumbre da escrita feminina enquanto mecanismo de travessia e transgressão diante do falocentrismo. Outrossim, pretende refletir acerca da necessidade de remoção do eu lírico masculino como porta-voz das mulheres na literatura; estas, desvozeadas, desde o Mito de Pandora – culpabilizada pelas desgraças da humanidade até Eva, responsável pelas desventuras do mundo; e, analisar a presença e liderança feminina nas Academias de Letras em terras brasileiras. O percurso metodológico se desvela na perspectiva da pesquisa qualitativa por meio da Revisão Bibliográfica.

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Literatura De Autoria Feminina: As Travessias Para Existir E Resistir

Lúcio,

Pereira,

Lúcio

et al. 2023

Rev. Foco

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“…Quatro anos depois de sua prima não-consanguínea, Rachel de Queiroz, ter sido aprovada como a primeira mulher a entrar na ABL, Dinah Silveira de Queiroz assumiu a cadeira de número 7, http://dx.doi.org/10.12957/abusoes.2020.46421 cujo patrono é Castro Alves. Para Nélida Piñon, segundo consta nos estudos de Michele Fanini (2009), a nomeação de Dinah se dá num contexto de reparação histórica, haja vista que o seu ingresso é muito mais expressivo do que o de Rachel, por tratar-se de uma mulher que travava suas conquistas amplamente no campo político e ser assumidamente feminista, enquanto a segunda estava muito mais alinhada aos interesses dos homens.…”

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Na Máquina Do Tempo De Papel: Comba Malina E a Importância Da Ficção Científica De Dinah Silveira De Queiroz

Lousa

Rüsche

2020

abusoes

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Durante quatro décadas de intensa produção, Dinah Silveira de Queiroz (1911-1982) publicou quase 20 livros e teve uma carreira literária recheada de prêmios. Versátil, a autora escreveu contos, romances, crônicas e produziu conteúdo para rádio e jornal. Pioneira, integrou a primeira onda da Ficção Científica brasileira. Atuou de maneira fundamental na luta pelo ingresso das mulheres na Academia Brasileira de Letras e, em 1981, tomou posse como imortal. Sem se eximir do debate, problematizou questões importantes em sua obra, como o lugar da mulher na sociedade, as dinâmicas coloniais excludentes e fez críticas aos regimes ditatoriais. Mesmo com tamanha expressividade no meio literário, a autora ainda é pouco lida na atualidade. Entre viagens interplanetárias e diálogos telepáticos, propomos, nesse estudo, partir de seu livro Comba Malina (1969) para entender: a inserção da escritora na Ficção Científica Brasileira; os motivos de seu apagamento; as rupturas e permanências propostas por sua escrita; e a importância do resgate de sua produção.

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“…Nesse caso, é evidente a ausência do nome de Júlia Lopes de Almeida entre os fundadores da Academia, apesar de as reuniões para a fundação do sodalício ocorrerem em sua residência, da visibilidade literária que possuía e de ter o nome cogitado para a imortalidade em 1896. Júlia foi excluída da listagem final tendo o nome de seu marido, Filinto de Almeida, incluído supostamente na vaga a ela destinada, como uma estratégia restituidora e compensatória (Eleutério, 2005;Fanini, 2009).…”

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Sob os véus de Thalia e Melpômene: Júlia Lopes de Almeida em cena

Brito

2018

Cad. Pagu

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Fardos e fardões: mulheres na Academia Brasileira de Letras (1897-2003)

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Na Máquina Do Tempo De Papel: Comba Malina E a Importância Da Ficção Científica De Dinah Silveira De Queiroz

Sob os véus de Thalia e Melpômene: Júlia Lopes de Almeida em cena

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